quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um novo tempo... o futuro.


Ano Novo é tempo de nos lembrarmos de pessoas que fazem parte de nossa vida e ocupam um lugar muito especial em nosso coração. O futuro pertence àqueles que acreditam nos sonhos e promovem alegrias às pessoas para que elas sonhem também.

Somos assim... Envolvemo-nos num espaço que deverá ser de muita alegria, empatia, honestidade, construindo pontes que nos levam para amizades novas... Assim, ajudamos a construir o futuro.

Transformemos esse futuro de acordo com nossos desejos, porque somos nós que iremos manter acesa a chama dentro de nosso coração, o que nos impulsionará a tentar, seja o que for.
Poderemos ser felizes em 2009. Este é o desejo de todos nós. De acordo com nossos dogmas de fé, acreditamos que anjos (ou o que pede a sua crença) nos guardarão em todos os nossos caminhos.

Interiorizando nossos pensamentos para encontrar esses anjos, teremos surpresas agradáveis, grandes doses de alegrias, amor sem limites, sonhos à vontade. Parte de nós é a que vivemos; a outra é o que esperamos.

De acordo com meu desejo, você, que me lê agora, terá motivos para sorrir sempre, envolvido pela paz, harmonia, saúde e tranqüilidade... Acredite sempre que há realmente uma luz no final do túnel... e será feliz.

Quando tudo parecer faltar, um segredo: buscar no interior de si mesmo.

Parabéns pelo que já viveu, conseguiu, mereceu.

Minha mensagem a você, com o meu carinho, meu respeito, minha energia do bem, é que no Ano Novo você esteja preparado para começar a receber tudo de bom que o mundo lhe reserva: "Surpresas de alegrias...".

Feliz Ano Novo! A alegria está no ar!
Sorria!

Lídia Valéria

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

No Ano Novo...


Em 2009... abrace... abrace...

Abrace com o olhar...
Um olhar direcionado, para que alguém se sinta amado,
com o poder divino do seu olhar...
Ficará maravilhado quando em retorno, de presente,
alguém de sorriso agradecido também o abraçar e olhar.
Sentir-se-á lisonjeado, quase amado,
com essa forma de dar amor a alguém.
Talvez que pouco conheça, mesmo que bobagem lhe pareça...
Mas depois perceberá o que talvez aconteça...
Fácil amar um irmão, um parente, um ente querido...
Amar só a eles não fará mais sentido,
mas um desconhecido... tente!
Você será capaz! É um presente barato,
vai valer pelo seu ato de deixar alguém feliz.
Você não será tão ingrato de desperdiçar seu olhar...
Que esse seja o seu presente de amizade, de amor,
de alma a quem você encontrar, conversar...
Depois, feliz... só regozijar.
Abraçar com o olhar é uma forma divina de presentear e amar.
Contentar-se com esse regozijo...
Tente! É sublime!
Comece a abraçar com seu olhar.
Já fui abraçada, já abracei, por isso posso afirmar:
gostei e continuei...


Lídia Valéria


sábado, 27 de dezembro de 2008

Em tempo de ser feliz no Ano Novo...


Em nossa rápida passagem pela Terra, deixamos marcas que o tempo não apaga.
Elas se tornam referências por aquilo que somos e pelo que fizemos.
Só os atos permanecem...
e o limite da nossa liberdade é imposto pela vida.
Se a cada manhã a vida renasce em nossos corações,
por que não sairmos para semear o bem, a bondade, a paz?
A cada dia, quando nossa vida aflora, podemos
fazer com que o nosso coração transmita força, segurança, fé, alegria,
perseverança...
Que Deus permita que neste Ano Novo
sejamos pessoas suaves, tornando a nossa vida e a do nosso
semelhante vibrante e tranqüila.
Que possamos transmitir paz, harmonia e tranqüilidade ao nosso redor.
Que, em vez de esperarmos que nos mandem flores,
cultivemos um jardim e mandemos flores...
Que as sementes na terra escura se transformem em
tão lindas flores para que o mundo seja mais belo, colorido, um arco-íris,
um jardim...
Há uma luz no fim do túnel... Prossiga! Alcance-a!
É belo o que te espera!...
Com amor, no bem... neste Ano Novo,
o mundo te fará feliz.

Lídia Valéria Peres

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Utopia




Pensar que um simples coração como o meu
ainda acalentará um grande amor...
Por toda minha vida, em meus caminhos só existirão flores,
sendo minha trajetória uma eterna primavera.
A fonte de amor de um coração nunca seca
e um grande amor não vai embora.

O sorriso nunca me faltará e minh'alma não provará o choro.
A brisa será sempre a mesma e haverá o desfecho dos vendavais.
Não haverá mais guerras e viveremos em paz.
O meu coração não sentirá o sabor do fel.
Os sonhos de criança que me acalentaram se tornarão realidade,
e nada mais ficará só na saudade.

Acordar e sentir que minha infância voltou.
Não me estressar para viver o momento, acreditando que a felicidade é perene...
O casamento como base "até que a morte nos separe"...
Tensão emocional, irritabilidade, inquietação, pensamento acelerado
não me trarão transtorno do sono em uma curva da vida...
Não haverá inveja nem calúnia e todos aplaudirão o meu trabalho...

Eu sou o que penso ser...
Ser discreta, deixando que os vaidosos e vazios se exponham...
Não necessito brilhar, não procuro evidência pessoal.
Poder construir a felicidade com bases sólidas...
Os filhos ouvirão os conselhos de seus pais e todas as afeições serão sinceras...
A árvore que produz, não será apedrejada...

Os milionários, entregando parte de suas riquezas por um ato de fé.
Os bens a nós concedidos por Deus, em gestos de bondade, divididos com carinho.
Ser o mesmo, dentro e fora do lar...
Saber entender as pessoas que trazem problemas recônditos, no âmago da alma.
Nada mudará a trajetória do meu destino, podendo eu alçar vôo, esquecer minhas mágoas do passado para, livremente, de coração aberto, perdoar.

Um perdão sincero que fará finitas as lembranças,
desilusões, perfídias, ansiedades, saudade...
e o ser humano não terá margem à degradação.
Todos os fetos, em suas vidas intra-uterinas, sintam a espera de quem irá amá-los...
A paz no Brasil e no mundo não havendo fome nem guerras.
Os animais tratados com amor, carinho e respeito...
Os políticos em nosso bem pensando, e isso seria a única motivação...

Poder eu criar asas... e voar... para os céus... como uma águia.
Acreditar nisso seria fantasia, sentimentos do decorrer da minha idade...
Pensamentos em redoma...
Mas o coração em agonia e sensatez grita:
Pensamentos em fatias, Utopia!...

Lídia Valéria Peres

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Cirandar


Cirandando, cantando, rodando...
De mãos dadas, dando risadas, lembrando
quando criança, a meninada...

No meio da roda, sempre alguém,
que em versos ou em prosa enaltecia a nossa roda.
Alegria no ar, meninas para os meninos,
exibiam-se ao dançar sem malícia no tocar.

Sapatos e meias curtas, vestidos rodados,
aos tropeços das fitas, babados e bordados.
Bem matreiros, os meninos seguravam nossas mãos
e logo com os olhos invocados as meninas olhavam.

Cirandinha... Se esta rua fosse minha...
Sambalelê... Dona Sanja... Carneirinho, carneirão...
Vem tudo à minha lembrança com emoção.

Hoje, não cantam mais... O garoto, logo cedo vira rapaz
e a menina, usando meias de seda, batom e maquiagem,
dão passagem curta ao tempo, à idade,
fogem da verdadeira realidade e de ciranda não brincam mais.

Não usam mais tranças, se contorcem quando dançam,
deixando a meninice para trás...
Perdem a beleza do rodar, o gostoso de entre o céu e a terra ficar,
para se tornarem mais adultos e logo cedo namorar...

Cirandar é tão bom como namorar, mas tudo tem hora para começar
e as cirandas ficaram para trás...
Se pudesse haver uma mudança, onde, por magia, encantamento...
todos voltassem a ser crianças, e voltassem a cirandar...

Tenho certeza que um mundo novo surgiria,
onde a droga não existiria, porque o cérebro de todos apenas
sentiria o entorpecer do prazer do cirandar...

Pudesse eu, gritaria, para o mundo modificar:
Vamos todos cirandar!
À infância verdadeira voltar!

Lídia Valéria Peres


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Saudade


Saudade é uma palavra triste.
Dentro dela o amor existe.
Como uma borboleta, vagando de flor em flor,
busco com saudade esse amor...
Amor da minha infância,
criança, usava tranças...
sapeca, levada da breca!
Gostava de jogar peteca, andar de bicicleta,
e até puxar os cabelos de minhas amigas "atletas"
que riam me vendo brincar com bonecas...
Saudade de cada momento vivido,
aprendendo a importância de cultivar
boas amizades...
Saudade das cerimônias, em casa,
onde eu recitava... a família se orgulhava...
Mas na hora da meninice, fazia artes!
Doces e bombons dos potes eram roubados!
Eram comidos entre outras gulodices...
Minha mãe em voz alta falava...
e me castigava.
Saudade de minha adolescência,
quando com muita decência namorava...
Beijos roubados, escondidos, molhados...
tão escandalizados... que outrora se negava...
Saudade que no tempo eu não sentia,
mas a verdadeira poesia
está no tempo... ficou pra trás.
Ah!... Eu era feliz e não sabia!
Hoje, só melancolia...
Saudade, desejo ardente,
que o passado se faça presente!
Saudade de ver como eu era antes
de correr atrás do arco-íris...


Lídia Valéria Peres

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Poder brindar a um futuro assim


Imaginar o impossível, misterioso, utópico...
Uma coisa boa diante de outra coisa boa... porém real!
O mundo mudando de atitude, atitudes elevadas.
Todos juntos numa caminhada,
um só pensamento, um só querer, um só coração,
sendo possível num só compasso,
um compasso visível do amor interagindo com o mundo.
De forma tão altruísta que enterneceria o coração de cada ser humano,
sem ser esquecida a condição merecida aos animais, à natureza...
O ser humano está no mundo para ser feliz.
Os sofrimentos, as dores, as ilusões, as alegrias, a felicidade...
Tudo é passageiro... Tudo passa...
Mas os atos, não! Continuam!...
Se houvesse uma conexão de solidariedade e amor
com visão de futuro e mundo,
a mudança aconteceria...
As atitudes mudariam as ações e o amor seria a redoma do mundo!
Solenemente faríamos a paz vibrar e o mundo seria diferente,
com paz... contente...
Se não for possível assim... e uma só pessoa quiser mudar,
para SER e não TER...
terá que fugir!...
Para onde?
O Sol de um novo dia fortalece a esperança no meu coração...
A cada novo dia quero ter forças renovadas para alegrar-me
e ter fé para acreditar num futuro sem desigualdades...
Quero poder agradecer pela dádiva da vida em um mundo melhor.
Isso está em minhas orações.
Quero olhar o mundo com a pureza que Deus o fez.
Aí colheremos só beleza, paz e amor.
Mudar o mundo... surpreendendo o próprio mundo!
Transformar, ousar, mudar...
O importante é surpreender com sabedoria, sempre!
Depois... a música da vida estará nos compassos de corações felizes.

"Todos os dias Deus nos dá, junto com o Sol,
um momento em que é possível mudar tudo que
nos deixa infelizes..."

(Último parágrafo citado por Paulo Coelho)



Lídia Valéria Peres

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

No Mosteiro dos Jerónimos, em Portugal



Em frente ao Mosteiro dos Jerónimos.

Na entrada da igreja que existe lá dentro, um cartaz avisava para que houvesse silêncio. Esperava ouvir ''o som do silêncio''... Prostrei-me diante do altar.

Agradeci, sem fazer oração, pois é o meu jeito de rezar — apenas converso.

Tentei concentrar-me naquele lugar de paz, onde tudo é bonito, mas eu sempre era interrompida por pessoas que passavam, tirando fotos, diante da beleza magnífica da igreja. Meus olhos não brilhavam pelo brilho que o lugar ostenta, pelo contraste da prata, do ouro, que ilumina o concreto, nem pelos vitrais deslumbrantes com imagens que representam o clero. Flores, imagens, peças ornamentais... Prendi-me olhando de frente para o altar. Para onde? Para o quê?

Eu sentada no banco (seta). Foto tirada por meu filho.

Fixei no "nada", apenas agradecendo por tudo o que tenho, pelo privilégio de estar ali, pelo que consegui nesses quinze dias vendo a beleza e a paz de Portugal. Em minha prostração, percebi, depois de algum tempo, pinturas esplendorosas, que, para mim, palavras para defini-las são indizíveis. Olhei com ternura, respeito, e mais uma vez agradeci.

As pessoas passavam sem parar, tornando difícil a concentração, porque falavam, mais alto que deviam, esquecendo-se do aviso da entrada. A animação era geral, em contraste com o que o ambiente pedia. Eu continuava sentada no primeiro banco. Percebi que já não estava perscrutando a igreja, mas sim as pessoas, chamando minha atenção, que, de tanto entusiasmo, não se continham. Queria me concentrar mais para me envolver com a energia daquele lugar... Contudo, meus pensamentos eram perturbados por palavras soltas no ar de admiração, passos apressados, flashes, elogios em tons inadequados para, como dizem, a casa de Deus. Sem querer, estava eu interrompendo minha concentração para, em pensamentos, criticar as pessoas que não paravam para uma pequena oração. Estavam ali para filmar, estupefatas. Mesmo não querendo, a curiosidade pela ostentação das pessoas fazia-me criticar mentalmente. Estava eu em pé de igualdade com eles, porém, de outra maneira.

Concentrei-me novamente na paz e serenidade do lugar e procurei beber a energia que ali sondava. Senti-me feliz por estar absorvendo mais a serenidade da igreja, que a beleza. Meus motivos eram outros para estar ali. Seria soberba de minha parte? Não sou de freqüentar templos; não sou católica, mas creio em Deus como Inteligência Suprema e Criador do Universo. Sou eclética em termos de religião e sou feliz por isso.

Saindo dali mais leve, mais calma, sentindo-me energizada, pude notar que, chegando em passos firmes, vinha meu filho, que, entre admiração e flashes, rodopiava a igreja tirando fotos, como todos.

Quem me olhasse, notaria em minha face um leve e tímido sorriso irônico.

Ao lado do túmulo de CAMÕES. Igreja no Mosteiro dos Jerónimos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Meu fantasioso professor

Neste dia, uma homenagem aos mestres, com carinho. Sou professora.


Quem não esteve em crise por se apaixonar pelo professor?

Vejo isso como uma forma gostosa de lembrar minha idade angelical de treze anos.

Coloco a cabeça no travesseiro e digo: 'Fui amada sem nunca ter sido'.

Transporto-me para o colégio onde estudava e me vejo com ar de moleca apaixonada, tímida, porém, coquete dissimulada.

Sentindo-me pronta para ser amada, entro saltitante na sala de aula. Sempre feliz quando havia aulas com o professor de Português. Cabelos claros, porte comum, porém, seus olhos faziam-me lembrar o céu, o mar.

Aos treze anos, dona da verdade, acreditava ser o homem da minha vida. Minha fragilidade não impediu que meu entusiasmo tomasse conta de mim. Sentia tremor até em meu avesso, difícil de esconder.

Minha forte base em leitura fazia com que ele sempre me escolhesse para ler textos, e eu me regozijava, pois preenchia minha vida, minhas fantasias, dando mais colorido a meus dias. Eu navegava em minhas emoções cada vez que ele dizia para eu me levantar e ler. Me elogiava e eu 'bebia' seus elogios.

Minhas fantasias eram de menina-moça, quase criança, e eu acreditava que ele era o meu príncipe encantado.

Lembro-me dele com doçura, pois aquela criatura me encantava até quando simples rabiscos fazia em meu caderno. Na lousa, era um ponto fixo onde eu olhava e me perdia em meus devaneios. Meu coração batia mais forte, e eu docemente prostrava-me no frio de cada pura emoção. Isso nada me impedia de ser ótima aluna, a que ele nunca deixava de fazer alusão, acendendo ainda mais meu gosto de estudar.

Sua voz, para mim, uma canção... Não imaginava que essa mesma voz faria meu mundo cair.

Sempre, antes de entrar em classe, quando havia aula de Português, passava pelo banheiro e ficava grande parte do tempo penteando meus cabelos e retocando o batom. Eram cinco ou seis camadas de batom, e, de leve, um toque de perfume que levava escondido em meu estojo, num minúsculo frasco de remédio. Essa era a minha trajetória toda vez que havia aula com meu querido professor.

Tal era minha animação, disciplina romântica e pueril, que certa vez perdi noção do tempo. A sirene tocou avisando da entrada na sala de aula, e, como na época era disciplina rígida, tinha que ser obedecida, ou... castigo!

Atrasada, parei à porta, e, com voz forçada, teatral, de menina apaixonada, disse: "Licença, professor?". Ele respondeu: "Entre, mas fique de pé, aqui na frente! Por favor, chamem o diretor!". Estupefata, senti minhas pernas trêmulas, eu pigarreando, olhos marejados, vermelha, assustada, sendo alvo dos colegas. Não acreditava que aqueles olhos tão amados me torturavam com intolerância e descaso.

O diretor entrou, olhou-me, e, atendendendo ao pedido do professor, fez-me uma 'argüição' (chamada oral), valendo nota para ser dividida. Mesmo sendo boa aluna em Português, não fui vitoriosa, o que fez o diretor passar-me uma descompostura. Desconcertada, segurando as lágrimas, sentei-me e custei a me recompor.

Nunca mais passei pelo banheiro para dar um toque em minha imagem.

Meu professor passou a ser apenas 'mestre', a pessoa que me ensinava... nada mais.

Poesia de Mim


Poesia de mim
Lídia Valéria Peres

A poesia que faço,
traço a traço, vem de mim...
Das lembranças que busco
no passado, como num abraço,
fazendo minhas recordações
não se perderem no tempo
e chegarem ao fim...

Às vezes, escrevo coisas
cravadas na lembrança...
que existiram, ou não.
No presente tornam-se fortes,
mas creio que um dia existirão.

Busco no viver semelhança,
e escrevo, para feliz na lida
reviver meus tempos de criança
na poesia, sem alma sofrida.
Ser poeta é minha esperança.

Na poesia, minh'alma de criança,
como diante de um espelho,
vejo o meu rosto exposto
às avessas no fundo do tempo.
Hoje, no presente oposto.

No final, o que restará?
Rosto de menina ligado à poesia?
Coração amargurado sem saber rimar?
Creio que me restará a alegria
de ver no espelho minha imagem refletida
de mulher vivida, feliz na fantasia,
escrevendo versos de inspiração sentida.


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