quarta-feira, 27 de maio de 2009

QUERO

Você parou para pensar que, quando parecia que nada vai acontecer,
uma novidade aparece, e o mundo parece que se transforma?
Esse é o momento precioso para você aprender que sempre é possível
ir além do que pensaria poder. Saber querer é tão importante como saber viver.
Apesar de todas as dúvidas, confie, tente.
O coração ajuda...
E se você tem um coração decidido, será sua transformação.


Quero ver na passarela da vida minha alegria desfilar.
Quero distribuir amizade, luz...
Ser prestativa para alguém que cultive amizade.
Quero que, se um dia chorar,
minhas lágrimas sejam para umidecer corações duros...
Quero ser estrela-guia de quem não possa enxergar...
Quero plantar amor para me transformar em vegetação em muitas vidas,
e então em meu corpo, feito árvore, as pessoas colherão meus frutos.
Quero que meu suor seja um bálsamo para suas inquietudes...
Quero que minhas lágrimas, que sempre serão de alegrias,
sejam tão frias que possam refrescar seu calor.
Quero ser forte! Forte para frear suas decisões sem freios.
Navegar em sonhos... com alguém sonhar.
Quero ser a primeira folha que do bem nasceu do seu coração...
Quero sentir com você sua transformação em árvore, que doará bons frutos.
Quero dessa árvore colher o primeiro fruto e 'sem luto' olhar para trás,
e então para a frente continuar...
Quero ver você reconhecer seu fruto, sabendo que é só amor... amor para doar...
Quero com o Sol te aquecer, com você perceber o caminho certo,
e nele juntos vamos caminhar.
Quero ser um barco à vela... navegando mar sem fim,
deixando para trás tudo de mim...
Partir para a felicidade... encontrar uma alma gêmea.
Quero uma alma que, como eu, queira ver portas se abrindo, e que,
mesmo em momentos de dor, me inspire para desfazer meus medos.
Quero ter alegria de viver! Enxergar o meu talento, ver minha família feliz.
Quero dançar mesmo sozinha... perder a fala...
enquanto a alegria me embala, e gritar que sou feliz.
Quero conservar minha memória, o que de mais belo tenho a guardar...
Quero ver a vida, esse espetáculo imperdível!
Quero ser coroada de êxito, com a força divina me levando para o caminho certo.
Quero à noite olhar a lua, nua de todas as desilusões...
E, mesmo que tudo não sair como espero, eu tentei!
Tentei porque quis. Eu quero!
O meu querer me ajuda a sobreviver.
Quero ter o direito de ser feliz!

Lídia Valéria

Tudo o que é feito com amor, por amor,
é assimilado pelas pessoas,
ainda que elas nem o percebam.

Lídia Valéria

sábado, 23 de maio de 2009

Liberdade


Um pouco mais de mim...

Acredito que para nós é difícil descobrir e recuperar a nossa natureza latente;
difícil manter a mente pura nesse constante surgir e desaparecer do desejo de ser livre...
sem cobiça, inveja, mágoa, ódio
, paixões, possibilitando-nos superar essas dificuldades para concretizarmos nosso desejo de liberdade, sempre respeitando 'limites'.


Mar...
Arco-íris...
Voar... Liberdade...

Não há quem explique...
Não há quem não entenda.

Lídia Valéria

"Mais importante do que ter para onde ir
é ter para onde voltar."
Lídia Valéria

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dia das Mães


Ainda no clima do Dia das Mães, um vídeo em homenagem a todas elas (nós).
O monólogo que declamo no vídeo DIA DAS MÃES eu aprendi aos sete anos e ainda hoje continuo declamando. Sempre apreciei poesias, poemas, crônicas... Aprendi o monólogo ouvindo (nunca li) e nunca esqueci.


Para assistir ao vídeo, use ESTE LINK.

sábado, 9 de maio de 2009

Coisas de mãe... um pouco mais de mim


Hoje, na paz e na harmonia de que tanto sonhamos, no futuro que se fez presente, relembro gestos de carinho, mesmo exagerados... coisas de mãe... que ama.


Quem nunca ouviu de sua mãe frases como "Cuidado com o vento”, “Não abuse da água gelada”, “Cuidado ao atravessar a rua”, “Vá escovar os dentes”, “Hora de dormir”, “Já fez sua tarefa?”, “Olhe com quem anda”, “Leve um agasalho”...? Quem ouve, reclama; quem nunca ouviu, sente-se abandonado e se diz “carente”. Não existe “cobaia” neste caso; todos passamos por isso com nossas mães.

Por falta de tempo, as mães estão menos controladoras, mas são quase todas iguais. Acredito que o desafio seja ver seus filhos livres de qualquer mal — o que é difícil.

Os projetos feitos para um filho são pensados com carinho, amor e esperança. Natural termos sobrecarga de trabalho, devido às boas condições de vida que desejamos proporcionar. Quando iniciamos o processo de educação, moralização e saúde, temos que nos conceder certo tempo, paciência, limite. Nem sempre conseguimos seguir com esses propósitos.

Minha participação na educação de meus filhos foi rotineira, incansável, perseverante. Não media esforços e me sentia feliz a cada conquista em educá-los. Fui muito participativa na vida deles, e posso dizer, com orgulho, que fui pai e mãe. Cresceram e têm como alicerce uma ótima formação cultural. Foram bem estruturados. Forma de agir, estudar, brincar, respeitar, horário, ser amigo, educação — enfim, tudo o que uma criança precisa. Trazemos conosco a educação dada por nossos pais. Difícil seguir a educação que nos foi dada, mas acredito que somos muito e temos muito de nossos pais, o que nem sempre é aconselhável.

Lembro-me de muitas situações alegres, algumas tristes, mas, sem dúvida, nos lembramos mais das prazerosas. Uma recordação que marcou muito minha vida, e meus filhos até hoje comentam, rindo, refere-se a quando, em uma das epidemias de dengue, a cidade passou a ser pulverizada e eu fiquei sem saber o que fazer com meus filhos. Não aceitava que ficassem onde o trajeto seria feito. Mas o que faria eu? Trabalhava e não estaria em casa. Desesperei-me — mãe costumada a protegê-los de forma exagerada.

Deixei-os em casa de uma irmã, onde não seria feita a pulverização, do outro lado da cidade. Ela aceitou olhando-me admirada com o exagero, mas nada disse. No final da tarde, eu iria buscá-los (teria passado o tempo e eles não correriam perigo de inalar o veneno).

Voltando para casa com meus filhos, certa de que havia feito o melhor e mais sensato, eu radiante e feliz, fomos surpreendidos com um carro fazendo pulverização em meio à rua onde passávamos, no centro da cidade. Tudo estava nebuloso! O carro seguia na nossa frente, e nós, sem saída, seguíamos atrás. Não sabia se ria ou chorava, pois tudo que havia planejado acabava ali, onde mal dava para ver a rua.

Restou-me olhar para meus filhos e rir... Eles me consolaram, o que para mim foi um acalanto.

Falo de mim e por todas as mães, que, por amarem seus filhos, às vezes cometem exageros que muitas vezes são repetidos.

Ser mãe é ser artista, ora de drama, ora de comédia, mas quem amou e ama seus filhos, como eu, faz desta vida uma festa!


Não esqueça jamais que dentro do coração dos animais também está aceso o amor por seus filhos, seus anseios, seu entusiasmo, sua alegria de criar seus filhotes.

Acredito que, superiores, amem mais que os seres racionais, pelo exemplo de vida que dão.



Feliz aquele que transfere um pouco de seu amor aos animais,
tratando-os como um filho (por que não?).
Assim trato os meus.

Lídia Valéria

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cadeira vazia...



Homenagem à minha mãe, pessoa simples, suave, virtuosa.
Foi colorida na Terra, hoje é luz no céu.
Mãe querida, que 'fica', mesmo tendo ido embora.
Era o elo da família, que hoje não tem mais colorido.



Esta cadeira... vazia... Sento-me nela
e chego a sentir seu cheiro, sua voz,
seu aconchego... sua presença...
Sinto-me como se estivesse
sentada em seu colo... Mãe...

O vácuo me deixa triste,
porque nela tanto amor existe...
Vivifico sua presença...
Luto... mentalizo...
E na minha ilusão utópica,
mesmo sendo utopia,
consigo fantasiar...

Mãe, doce e querida...
doces quimeras... não mais existe...
mesmo em delírios
consigo nesta cadeira te ver sentar..

Meu desejo é ardente,
meu sonho vivífico!
Te busco em sonhos.
Só pra mim... devaneio...
e a faço ressuscitar...

Seu cheiro nesta cadeira...
me purifica e deixa minh'alma em paz.

Lídia Valéria

Já disse hoje à sua mãe... Eu te amo?
Este é um momento propício para que eu diga:
"Ame e respeite sua mãe."

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mentira

Não apresse sua mentira; terá tempo para refletir e fazer aparecer sua verdade, saciando seu arrependimento por ter mentido... Terá seu tempo de paz quando a mentira passar.
Não apresse seu irmão, seu amigo, ou parente, que lhe parece ausente, mas está presente e tem tempo para, com amor, ver você florescer aos olhos do Criador...
Você talvez se sinta apressado e acelere sua própria mente para sentir-se alegre com sua mentira, perdendo, assim, o tempo de que precisa para 'sentir' a paz do seu silêncio quando a verdade aflorar e sentir sua própria evolução.

Nao apresse sua raiva, cobiça, pois ela tem tempo de se abrir nas águas mansas de sua consciência...

Apresse, sim, sua verdade, semeando-a em solos mais áridos de seu coração...


A mente, o tempo, a razão, o coração,
perdidos em energias de mentiras sem propósitos,
deixam a vida sem seu lado positivo,
perdendo o lenitivo da oração.

Tesouros significativos como a verdade
são altamente compensadores...
A mentira e seus males consecutivos
nos trazem apenas dissabores...

A mentira não posiciona ninguém.
Não nos traz a paz e nos faz "gatunos"...
É felina quando atinge alguém,
que não segue à frente, perde o prumo.

Pesa com o tempo, nos tornando "sáfaros"...
nossos sentimentos dia-a-dia em labirinto.
Leva-nos a ressentimentos e sofrimentos
a cada vez que sabemos que mentimos.

Mentira desperdiça os momentos preciosos.
Traz negativismo e contrariedades,
ao trocarmos o bem-estar de nossa mente
por pensamentos vis, pérfidos e ociosos.

Se não tivermos controle para mudar,
não percamos energia por isso.
Basta um momento para refletir e orar,
e Deus nos ajudará à falência desse vício.

Nossos pensamentos, nossas ações
têm um poder imenso e grandioso.
Coloquemos o coração a nosso favor,
e teremos um propósito positivo e valioso.

A mentira nos leva para baixo.
Vale investir na energia do bem.
Saber ser amigo, usar de lealdade,
para sempre, sem olhar a quem.

Lídia Valéria


O amor só é verdadeiro quando a verdade,
tão necessária, não está escoltada por mentiras.
Lídia Valéria

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