quinta-feira, 25 de junho de 2009

DEUS, a BELEZA e EU


O ser humano está passando por profundas transformações
e até assusta pelo conceito de amor, de beleza.
Busca, de acordo com a modernidade, a mudança de suas característica
s
até mesmo de forma exagerada para sentir-se mais jovem, e, por que não, mais bonito.
Reinventar um rosto, um corpo a seu gosto e adaptar-se ao que fabricou.
Busca energia para acreditar que será para sempre.

Cada rosto é único! A beleza está dentro dele mesmo!
Coloque-se diante do espelho e pense que o ser que reflete
é obra de Deus.
Torne-se menos crítico e agradeça, só agradeça.




Deus, a Beleza e Eu

Deus assim me fez... Olho no espelho e me encanto...
Sou uma flor e pertenço à classe das mais belas...
Sou perfeita, pareço mais uma pintura na tela,
e minh'alma se refestela ao vislumbrar.

Afasto-me dos males com cautela,
admirando-me assim como Deus me fez...
Uma obra de arte:
Perfeita, saudável e que de alegria
sempre Deus me farte!

Reconheço essa beleza com perfeição,
vou até as profundezas do meu bem querer,
com Deus segurando as minhas mãos...
Fez-me aceitando como sou, e feliz faço parte
das belezas do mundo, onde nem por um segundo
deixo de agradecer a minha formação.

Com tamanha perfeição, sendo também tão feliz,
agradeço a Deus minha vida, onde tudo tem beleza...
De mim quase não faz parte a tristeza, e com nobreza
sempre O enalteço por Ele achar que mereço.

Digo-Lhe sempre "obrigada" por ser tão abençoada
entre as belezas do mundo...
Dou a Ele como penhor
meu coração agradecido, meu afeto, meu respeito,
minha fé, meu amor.
Obrigada pela beleza do mundo...

E por eu fazer parte dela, Senhor!

Lídia Valéria


Não manipule seu físico.
Não valorize só o avanço tecnológico,
a modernidade.

Você é único!
Lídia Valéria

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Despedida do Passado... um pouco mais de mim.


Um poema que não fala só de mim, mas do ser humano em geral que ama, amou,
perdeu-se nas ilusões, sonhou, mergulhou nos bons momentos pensando serem eternos...
Pensou ter a passagem de sentimentos livres para a eternidade...
Mas o que sabemos do futuro?

Fica a imagem do passado que é fugaz, tênue...
e o futuro vem, em fatias, mas chega...
É saber esperar com sabedoria e deixar acontecer.



Despedida do passado... um pouco mais de mim

Foi naturalmente difícil... fremente.
A presença, vozes, cheiro, resquícios de perfume
perdidos no espaço, sutilmente cortando laços...
A presença de todos, tragados pela distância,
perdidos pela saudade, ocultados na escuridão da noite.
Mesmo com a imensidão do Sol,
definham-se as lembranças num silêncio profano,
onde voltar a meta seria pérfido engano.
Para que sofrimento, se percebo
convicta que na realidade
minha saudade não tem validade.
Meu jeito de amar é assim.
Lágrimas não rolam mais,
deixo o sofrimento jogado ao vento...
Abortei-me das ilusões,
não valem o meu sofrimento.
Uma luz fugaz e brilhante
fica no lugar, procuro não olhar para trás,
e o tempo vai devolvendo
tudo o que tirou minha paz.
Marcas do passado se farão presentes.
Tantas vezes eu busquei sintonia,
mas foi utopia, doce ilusão...
tudo fantasia, nunca encontrei.
Como um pássaro errante
procurei meu ninho, mas
somente galhos soltos encontrei.
Abortei-me das ilusões.
Saio desse infortúnio... sem confrontos.
Sei onde está o meu caminho:
despedir-me do passado,
deixando-o simplesmente passar.
Passaram-se séculos em minha mente...
mas no recôndito do meu ser há algo latente.

Sou eu perseverante, ou demente?

Lídia Valéria
A saudade, assim como a esperança de um futuro desejado,
é, para mim, um alimento espiritual.
Lídia Valéria

domingo, 14 de junho de 2009

Eli tá vortando?... BANANA PROCÊ!


Entrando no clima de festa junina, uma leitura para sair do cotidiano.
Sem tristeza, sem saudade, sem sair atrás da felicidade... Ela está aqui.
Entre no clima e poderá até sentir o cheiro de pipoca,
quentão, amendoim, paçoca e milho assado no ar...
Imagine o som alegre da quadrilha, e comece a dançar.
É tempo de sorrir, sorria, "uai"!


Si eli ti iscreveu uma carta,
dizeno qui vai vortá,
ti chamano di frô,
feitu um galu ciscadô...
Ara, si acarma, muié!
Eli tem ôtra... i sô ieu!
Ah, ah, ah, ah!...

Num dianta percurá, isperá...
Iscutá a sua cumadi,
purque a verdadi se vai iscutá:
Uma muié da sua idadi
adispois di seis meis,
ispera um homi vortá.

U safadu ti isqueceu,
eli num ti qué mais,
i é verdadi, da sua vida siscafedeu
i num pensa nem mêmu ti oiá.

Num pensa nu seu perdaum,
i nem mais cum ocê falá.
Pur mim tem sentimento dus baum,
i nóis vamu nus casá.

Pegui u buquê si quisé!
Arrisca e óia pra otro homi
purque u Zé num ti qué
i fogi docê qui nem di lubizomi...

Pega a carta du Zé,
i fica sentada isperanu...
Eli num larga du meu pé,
i faiz tempu qui nóis tamu namoranu.

Neim lembra dus acuntecido,
i docê eli neim si lembra mais.
Pra eli ocê tinha até murrido,
i dimim eli gosta dimais!

Eli recrama da vida,
recrama du mundu,
mais ieu sô sua quirida
i eli fala pra todu mundu.

Se num sabe comocotô!...
Si cuntinuá essi disaçucegu,
vô pegá u Zé i aí ieu vô,
pa mostrá qui num tenho medu
di acabá cum essi furô.

Eli, u Zé, tem uns defeitu,
qui ieu falu sem vergoinha,
gosta de muié inxirida,
atrivida i seim vergoinha.

Comi chicreti i faiz bola
i num gosta di trabaiá,
Di noite u qui mi conçola,
qui eli tá loco pa mi prenhá,
i nóis si abraçamu, si grudemu,
a si oiá i si arrepiá.

Eli tá mintindu procê
quano fala daquela moita,
purque é u meu gimido
qui todu dia eli iscoita.

I toma jeitu aí,
purque si teimá im prucura u Zé,
vô falá procê: nim tuas uinha vai sobrá!
I é isso quio quiria falá!
Vai ti catá, ara!

Lídia Valéria

Acenda o fogo, faça pipoca e deixe a alegria entrar!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ausência


A mente profunda é a mente que se regozija em ser conduzida pelo poder que purifica,
um poder que protege e acalma a própria mente, acalentando e afastando
o veneno que desintegra e rompe as agradáveis relações humanas.

Há espinhos que irritam e ferem — por que não dizer, uma espada que mata.




Basta amar e ter amigos que um dia a ausência é sentida. É forte, tão marcante que vejo nela presença de encanto e saudade.

Sentir a ausência de alguém já é sofrer frustração, o que mesmo assim faz da vida uma poesia. Somos aprendizes de como tratar a ausência, profundo sentimento de dor... Resta-nos fazer disso não um problema, mas um aprendizado. Estamos preparados para receber felicidade, mas saber lidar com as dificuldades é conseguir a prática da sabedoria.

Para entendermos a ausência e os demais obstáculos com consciência, devemos aceitar a felicidade e a tristeza como uma unidade. Não existe amor insubstituível; a ausência é a oportunidade de renovação.

Pensemos no tempo que perdemos por não termos tempo para pensar. Tendemos a achar que a realidade é mais difícil do que realmente é. Na verdade, as soluções não são inatingíveis e tudo pode estar ao nosso alcance, de repente.

Precisamos dar um passo à frente da solidão da ausência de alguém ou de algo que nos persegue. Um passo à frente do drama que criamos diante da ausência — ela poda nossos objetivos... Um passo à frente de nós mesmos, e sentir que, além da ausência, há uma realidade além da sua. O mundo é vasto demais para nos afogarmos nas lágrimas provocadas por uma ausência. Nos limitamos em nós mesmos, fechando as perspectivas do novo.

Um passo à frente, caminhar, seguir... A vida oferece os caminhos. Criar esperanças que nortearão nossos passos. Grande parte deles poderá ser concretizada; a outra parte, algemada pela ausência, é só ilusão, pois devemos deixar o passado passar.

Falando de mim — cristais estilhaçados às vezes rolam em minha face com a ausência, não só de quem partiu em viagem sem volta, mas também a de amigos, adolescência, mocidade, trabalho, ocasiões festivas... e, acima de tudo, aconchego familiar.

Gosto de sentir o cheiro do que permanece, do que ficou real, porque, afinal, a vida não tem limites, a vida permanece... O tempo passa, mas não envelhece... Difícil, mas uso da coragem diante da vida, procurando viver sem ter medo de mim mesma.

Saber ser feliz... saber que sempre a ausência, de alguma forma, fará parte de nós... Saber esperar a cada dia uma possível mudança...


Lídia Valéria Peres


A ausência é forte, tem personalidade...
Revide com sua presença plena na distância e na saudade.
Lídia Valéria


segunda-feira, 1 de junho de 2009

REVIRAVOLTA... um pouco mais de mim


Quem chegou à sabedoria certamente começou e fracassou muitas vezes!
Agarrei-me à coragem inerente às mulheres de garra, que não fogem à luta,
e, quando parecia que nada ia acontecer, meu mundo, minha vida se transformou.
Investi no momento precioso que surgia e aprendi que sempre é possível
enxergar e encontrar luz no final do túnel... ir além...
Eu queria ser feliz, o que me fez correr atrás do arco-íris...
Meu coração decidido, pronto para seguir adiante...
Vanglorio-me de tantas vitórias!
Diante de tantas reviravoltas, estou aqui... para dizer:
"Meu histórico de vida é o meu orgulho".


Já falhei e recomecei.
Já tropecei e me levantei.
Saí de tudo isso com sabedoria.
Encarei provas sem querer encará-las,
mas venci...
Avancei e cheguei.
Transformei minha rotina em experiência,
com tudo que havia latente em mim.
Meu cérebro funcionou com objetivo de sucesso...
e consegui...
Minhas mãos trabalharam
e minha sensibilidade irradiou um milagre divino!
Sou feliz com minha filha, Meu Sol,
e meu filho, Meu Porto Seguro...
Duas fontes de segurança e luz em minha vida...
Com eles e por eles
não vi limites para chegar à felicidade...
e cheguei.

Lídia Valéria

Saber recomeçar a vida é tão importante como saber viver.
Sempre uma porta se abre deixando entrar nossos sonhos...
- Lídia Valéria

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