quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Neste Ano Novo, uma nova história



Ano Novo...  O sonho de um novo tempo. Momento de renascer para o melhor.




Neste Ano Novo, uma nova história

A melhor mensagem de Ano Novo é aquela que, sincera, sai diretamente do coração e sobeja a favor do próximo. Sai em silêncio do nosso coração para aquecer com carinho as pessoas que nos acompanham em nossa caminhada no decorrer de nossa vida. Dedique tempo, energia, aceitação. Interaja com o mundo, revelando sua essência espiritual. Saiba dividir suas expectativas com as esperanças de quem está mais próximo.

Ano Novo é um estado de espírito. Busque sua magia no recôndito do seu ser e esbanje a alegria que sente. Favoreça a vida de alguém, preencha o vazio em suas vidas e corações. Resgate da sua infância a beleza, a mente, a inocência, a pureza. Naquela época, sentia-se forte e poderoso, acreditando que, a cada novo ano, você teria tudo, mesmo não tendo nada do que esperava. Desfaça o labirinto do presente e caminhe pelas avenidas da ilusão, dos sonhos, da felicidade que a idade infantil lhe dava sem cobranças. Sentia e sobejava felicidade até para compartilhar. Lembra-se?

Neste Ano Novo, aprenda a deixar sua mente mais leve e comece a aceitar que ser feliz é descomplicar o coração, onde guardamos nossos segredos, crenças, mágoas, decepções, tristezas... Seu lado de fora precisa de reciclagem espiritual, e isso você conseguirá, despojando-se de pensamentos em redoma. Então, descomplique-se pelo lado de dentro.

Que suas palavras traduzam o seu comportamento, e que seu comportamento ilustre suas palavras. Não tente mudar o passado. O que passou, ficou para trás. Isso o levará a escrever uma nova história. Entenderá direito o milagre de nossa existência, deixando que o inesperado aconteça.
Procure sua riqueza espiritual, não material. Ofereça o que é, e não o que tem.
Não busque poder, mas aprenda a usar o poder que já tem.
Neste Ano Novo, comece sua nova história.

Lídia Valéria Peres


A vida é aquilo que acontece enquanto sonhamos 
e fazemos planos para o futuro.
Lídia Valéria














quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Filho...



Filho

Não olha para mim em forma humana.
Encontra-me dentro de ti, em teu coração.
Se acaso te perderes, se precisares buscar-me, aflito... 
por me teres perdido no tempo... no espaço...
Sabes que estás de pés fincados em meu coração, e criaste raiz.
Deixei teu corpo sair de mim...
Vejo-te belo e forte e me regozijo.
Posso abraçar-te... assim, posso abraçar o meu coração, pois és parte de mim.
Não te perco, pois sou tua raiz.
Se em teu caminho quebrares partes, mesmo assim estarás inteiro em mim, pois eu sou o seu todo.
Ao saíres, criaste asas e agora podes voar.
Teu vôo terá meu coração como guia de forma espiritual.
E assim serei eternamente.
Tu e eu somos uma coisa só... Não posso fazer malgrados a ti sem me ferir.
Serei sempre o teu refúgio, pois a raiz não é nada sem o esplendor de seus galhos.
                    E tu nada serás sem a terra que te fez brotar.

Lídia Valéria Peres


                    A disponibilidade do amor de mãe gera amor infinito,
 se desdobra e ultrapassa a barreira do limite, 
unindo a sabedoria à magia...

domingo, 31 de março de 2013

Páscoa




     
Páscoa — Vida Nova
Vive em vão o ser humano que não leva a cabo a tarefa que lhe foi assinalada por Deus na vida..."
Lídia Valéria 


sexta-feira, 8 de março de 2013


Dia Internacional da Mulher — 8 de março

Parabéns a todas as mulheres.

Me enfloro para agradecer a Deus minha existência — Orgulho de ser mulher.


Mulher

Falar da mulher é falar do amor, da vida, da pulsação eloquente 
de um coração que sabe amar. 
Traz sempre na memória sua biografia 
e às vezes faz dela uma divina anarquia.
Gostaria de ver contadas suas histórias num livro. 
Fatos relevantes que a tornariam vencedora, e até heroína.
A mais corajosa dos seres, 
a que mais cometeu loucuras de amor para manter-se viva...
Seus projetos de amor não saturam sua emoção; 
tem perseverança para executá-los porque define a vida como bonita. 
À medida que avança, seu corpo esfria nos obstáculos e na raiva, 
mas a alma treme de medo das avalanches.
A cada vitória, seus olhos brilham, e percebe que almeja chegar a seu ápice.
Regozija-se ao saber que o mundo sabe de suas conquistas.
Sábia, almeja atingir o apogeu da qualidade de vida, 
o auge no sentido de sua existência, os patamares da tranquilidade, 
e, como alpinista, chegar ao topo da vida.
Barreiras não a assustam, e às vezes, quando se intimida,  
pensa em seus sonhos.
Nada a detém, pois nenhum obstáculo é grande demais para ser superado.
Nem sempre consegue retirar todas as pedras, 
mas, colocando-as ao lado, caminha e constrói um degrau.
Consegue dividir-se e se desdobra em milhões, garantindo assim mais segurança.
Tem consciência do espetáculo da vida que pulsa em seu ser.
Por um filho, dá a cara ao mundo. Se não resistir, chora.
Tem ouvidos para apreciar uma melodia, olhos para observar as flores,
ritmo e sensualidade para dançar, mesmo que sozinha, cantos para alegrar o mundo,
palavras para adocicar corações, cristais em lágrimas para lavar sua alma.
Não apenas dá, mas também proporciona.
Um simples elogio afaga seu coração e a faz doar sorrisos e frases com sabedoria.
Pode ter vários defeitos, às vezes algum erro,
 mas é melodiosa para dar amor, e num transtorno, ou conflito,
não perde a majestade para enfrentar a vida que pulsa dentro de si.
Deus, autor de sua existência, deu de presente a ti, Mulher, 
por competência e perseverança, a maior de todas as glórias — O milagre da Vida.
O mundo sem ti, Mulher, não seria tão bonito.
Pelos teus créditos, não és apenas uma pessoa — És Única, mas Singular e Plural.

És Mulher, Divina e Maravilhosa! 

Lídia Valéria

Sigo em frente, cabeça erguida ...
e com orgulho de ser Mulher.
Lídia Valéria


* figura formatação — internet

MEU primeiro sutiã


Republicação

8 de março — Dia Internacional da Mulher

Quem não se lembra do primeiro sutiã?
Aconteceu comigo; quem sabe também com você?



Meu primeiro sutiã

Tímida, caçulinha peralta, ovelha negra — no bom sentido — em travessuras.

Minha teoria é de que o último filho não é o mais cortejado, mas sim o mais indesejado.

Em devaneio, vôo acima das nuvens de minha imaginação e consigo enxergar-me num passado distante. Tão lindo é vagar nessas lembranças e enxergar a felicidade lá de cima... Tantas lembranças! Dispenso algumas, mas não hesito, insisto!

Emociono-me ao lembrar quando olhei pela primeira vez de forma curiosa para meu corpo, que surgia de forma diferente diante do espelho: espremidinha na imagem de mulher sem graça, meio curva, sem forma, tendo tudo a completar. Percebia que meu jeito de curvar-me era para esconder algo, que para mim era, no momento, um tormento. Percebia que sob minhas roupas simples de menina despontavam pontos antes não existentes. Que vergonha! Estava entrando na puberdade, e nem sabia... Prestava mais atenção em mim, o que não fazia antes. Descobria defeitos, mas também conseguia valorizar partes.

Pela educação que recebia, jamais poderia pensar em dar realce às minhas formas que começavam a escapulir do meu jeito sem graça de criança. Pensava pela primeira vez em ficar mais ereta, mais feminilidade no andar, escovar mais os cabelos, ousar passar batom em tom mais forte, mais evidente, até um perfume mais 'glamuroso'. Ousadia da minha inocente puberdade, mesmo assim, não usei outro, senão o Flor de Maçã, tão suave, tão doce! Sapeca, levada da breca, nem combinaria colorido em minha face e lábios. Seria motivo para um castigo, já que a disciplina em casa era quase militar.

Atrevi-me a abrir a gaveta de minha irmã mais velha e, sorrateiramente, experimentar um sutiã. Tranquei-me em meu quarto (que não era só meu) e o experimentei. Tive dificuldade ao ajustá-lo... alças e colchetes. Era tão lindo! Puro cetim cor-de-rosa!

Vendo meu corpo em realce, mesmo com as alças desajustadas, pude notar diferença. Tentei, tentei um ajuste mas não sabia. Era a primeira vez que estava entrando no mundo tão reservado das mulheres, e eu era apenas uma criança. Mesmo assim, gostava do que aparecia no espelho e me sentia pela primeira vez uma mocinha. Prendi meus cabelos deixando partes caídas levemente em meu rosto e ombros... Estava linda e eu me admirava pensando que era hora de criar uma nova forma de me vestir, pentear, uma leve maquiagem, um novo andar, e, quem sabe, receber alguns elogios dos meninos da escola.

Em devaneio, esqueci-me do tempo. Batidas à porta fizeram-me 'acordar'. Abri a porta e minha irmã entrou. Não deu tempo de tirar o sutiã! Era hora de ir para o colégio e eu não sabia o que fazer. Peguei meu material e, muito assustada, saí com aquela sensação de desconforto, pensando que todos iam notar. Ao passar pelo espelho que havia na sala, notei que as pontas (parte mais importante) do sutiã estavam fofas, sem o ajuste certo, e marcavam de forma errada meus primeiros sinais de seios. Voltei rápido até o banheiro, peguei algodão e preenchi a parte que 'faltava', ficando mais volumoso. Isso me agradou.

Andei como se flutuasse pelas ruas até chegar ao colégio. Foi tudo tão corrido, mas estava feliz e sentia-me atraente.

Ao chegar ao pátio, já andava de forma diferente, confiante na figura que projetava. O mundo parecia só meu...

Encontrei uma amiga. Ela, notando a diferença, fez um 'curto' elogio, mas, em seguida, para meu espanto e para finalizar minha 'performance', disse-me, olhando pelo decote meio evidenciado da blusa do uniforme, com sorriso irônico:

— De algodão, hein?

Meu primeiro sutiã... Que vexame!

Não deixei mais de usar.


Lídia Valéria


O sonho e a delícia de usar um sutiã... 
para mais tarde perceber o quanto ele é desagradável.
Lídia Valéria

domingo, 30 de dezembro de 2012


         

Renascer no Ano Novo

Concentre-se e ore para envolver-se com o crescimento do seu espírito. 
Mude de vida para viver mais direcionado a Deus...
Ressurja das lágrimas à visão, do medo à tranqüilidade, das incertezas ao esclarecimento... 
Dos pesadelos aos sonhos bons... dos amores, novas vidas. 
Do coração, maior ligação com o Universo. 
Em 2013... ouse... faça coisas diferentes que te levem para a saúde, paz, luz, prosperidade, 
em todo segmento de sua vida. Que entrem e permaneçam. 
Passe por cima de todos os obstáculos... Siga em frente, sem medo de ser feliz. 
O mundo só dá asas para quem não tem medo de cair.
A vida não é para ser procurada, mas sim, criar a si mesmo... 
Pertencer a si mesmo é a maior das conquistas, o maior de todos os privilégios. 
Faça como as ondas do mar, que para cada recuo,
um novo avanço, sempre oferece um recomeço.
Não desista. Quebre a "cara", erga a cabeça e prossiga sua caminhada.
Toda transformação feita em você será uma sensação única. 
Não sinta saudade de sua alma: transforme-se e sinta-se motivado. 
E no final, o que interessa, é o quanto foi capaz de renovar-se. 
Sua intuição e seu coração já sabem o que deseja. 
Com o passar do tempo, irá permanecer aquilo que é essencial e primordial em sua existência. 
Tente. Se errar, tente outra vez. 
Lembre-se que um dia será preciso parar de buscar, sonhar, para nadar em rumo certo à tona...
Neste ano novo que te espera, descubra a importância de um abraço, 
e comece abraçando com o olhar... Irá descobrir o quanto precisava de um. 
Neste 2013, abrace, abrace, abrace, porque a vida é bonita, é bonita, é bonita.


Lídia Valéria
     



O tempo passou, mas estamos aqui.
Tenha o coração agradecido.
Eu tenho.
E você?

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

É tempo de Natal...

É Tempo de Natal

Se não lhe ensinaram quando criança a conversar com Deus...
É tempo de Natal... Comece agora.
Se lhe ensinaram apenas a temê-Lo... e cresceu uma muralha entre você e Deus...
Você se sente aqui e Deus num céu puro, mas distante, inatingível, severo...
Perdeu-se na procura? Perdeu-O de vista?
Fez coisas para desafiá-Lo?
Você tem dúvidas terríveis, sente um vazio, precisa de ajuda, não sabe aonde ir?
Sobrevive, porque não sabe procurar algo novo?
Não tem coragem de dar um beijo carinhoso?
Não diz 'eu te amo', acreditando que o outro já sabe?
Não dá o abraço que tanto sua alma anseia?
Olha só para trás, nunca para frente?
Dá 'comida' a seu animalzinho, não prestando atenção nele?
Algo impede de você demonstrar afeto?
Nunca observa as flores, não cuida nem enfeita o seu jardim?
Nunca oferece flores, nem faz elogios?
Cuida pouco de você e dos outros?
Joga fora as oportunidades que tem de fazer os outros felizes?
Tem consciência de quanto a vida é passageira?
Depois de pensar, acreditar... sem medo de tentar... Aproveite!
É tempo de Natal... Comece agora.
Converse com ELE e com certeza você ouvirá, 'sentindo no coração':
"Eu estava à sua espera... Estou aqui!"

Tenha um Feliz Natal! 

Lídia Valéria Peres
 Tenha sempre o coração agradecido.
Distribua seu amor a toda gente,
não se esquecendo nunca
 de nossos amigos superiores, 
"os animais".
Lídia Valéria


domingo, 3 de junho de 2012

Vivendo... Um pouco de mim, um pouco de nós








Vivendo...


Tenho uma certa experiência ao falar da vida. Um privilégio por ter vivido bastante, ainda sonhando viver um bocado a mais.
Em toda minha vida, aprendi variadas lições. A mais importante delas é saber por que se está vivo.
Seria por acaso trabalhar muito e ganhar dinheiro? Ou talvez comprar tudo o que se possa comprar em roupas, ornamentos, carros, viagens, linda moradia e viver pensando no que ter mais?
Pessoalmente, fui bem sucedida em viver com meu patrimônio Saúde — sobeja-me.

Consegui avançar na minha idade, feliz por estar viva; o tempo passou, eu passei com ele. Ainda tenho muito a ver passar. Não quero jamais envelhecer, não importa quanto tempo viva. Conservo meu espírito de criança curiosa, atrevida e alegre diante das lições da vida. Quando eu era jovem, não se respeitavam os velhos, o que me leva a pensar se quando chegar minha vez de estar velha, serei respeitada. Amo conversar com pessoas idosas; têm muito a contar, ensinar, assim, vou assimilando mais sabedoria.

Acredito que dentro de cada pessoa de mais de quarenta anos exista alguém de vinte anos perguntando: 'O que está acontecendo?'.
A metamorfose é feita em todos os seres racionais e irracionais. Se eu tivesse a chance de nascer de novo, teria por prioridade e regra ler muita poesia, ouvir muita música e dançar, dançar, às vezes até perder a fala. Li menos que devia, mas ouvi e cantei lindas melodias, e dancei... Um dos prazeres que mais me enlevava. Rodopiar é o mesmo que andar por cima das águas do mar... como andar nas linhas do arco-íris... andar descalça na chuva... pisar na areia molhada... Não ter o gosto desses pequenos prazeres é perder a felicidade, prejudicar o intelecto, o caráter, debilitando a parte emocional de nossa natureza.

Entendo que o passar dos anos, a cada aniversário, é como escalar uma montanha. Quanto mais alto chegamos, mais cansados e sem fôlego ficamos, mas podemos ver cada vez mais longe, e, quanto mais avançamos, mais crescemos.

Acredito que a felicidade é semelhante a uma ilha paradisíaca, de paz permanente. Um lugar sem medo. A felicidade não são coisas — é um estado de espírito latente, uma emoção. O que desejamos da vida é muito sutil, pois à medida que o tempo passa, fica mais difícil saber. A vida, para mim, na realidade, é uma poesia, uma obra de arte, mas não somos artistas. Parece-nos às vezes uma tragédia, mas quando damos um close nela — é uma comédia.

Meus olhos viram muito, mas não se cansaram; ouvi muito, mas tenho sede de ouvir mais e mais... Testemunhei tantas revoluções tecnológicas, mas não perdi meus interesses nem a capacidade de pensar.

Afinal, que idade você teria se não soubesse a idade que tem?
Só se vive uma vez, então é preciso aproveitar cada fatia da vida, descobrir o valor nos pequenos tesouros escondidos que tornam a vida mais bela.

O avanço da idade faz com que as pessoas se tornem sábias. O futuro? Se a velhice é uma coroa de espinhos, que tal usá-la com elegância?

Eu... quero morrer jovem em uma idade avançada.

Sou sonhadora ou utópica?


Lídia Valéria

Sinto em minh'alma, que quando sonho percebo-me jovem.
O truque é crescer sem envelhecer.
Lídia Valeria


sábado, 12 de maio de 2012

Homenagem às Mães




Mãe...

Que neste seu dia, neste ano, no próximo ano,

você tenha muita alegria, ainda mais luz,

ainda mais renovação, ainda mais amor.

Que, olhando para frente e para trás, tenha motivos para sorrir...

Que o colorido do arco-íris faça você sentir-se uma flor.

Que os anjos do Senhor do Universo beijem seu rosto, seus cabelos, suas mãos.

Que você aprecie tudo o que tem, mesmo que não tenha tudo.

Ame seus filhos e tenha seu coração agradecido.

Lídia Valéria

Minha homenagem aos animais, nossos amigos superiores.



Monólogo declamado por mim sobre as mães


Pensei... Um pouco mais de mim

 

Nada nos pode ser dado que já não exista em nós mesmos. Ninguém pode abrir-nos outro mundo de imagens além do que há em nossa própria alma. Podemos, sim, ter a oportunidade, o impulso, a chave para seguir em frente e conquistar o que almejamos. Podemos, sim, ter ajuda para tornar visível o nosso próprio mundo.
E isso é tudo.


Pensei...

Uma vez... um dia... sonhei.

Pensei em transformar abóbora em carruagem,
andar pelo mundo com ela... mudar a minha imagem.

O mundo disse que não.
Sem pensar atirou-me ao mar...

Fiquei muito tempo a nadar, conservando-me à tona.
As ondas e o vento jogaram-me ao alento.

Em sofreguidão vi-me na areia... molhada, suja, feia.
Percebi que as abóboras continuavam abóboras,

os ratos eram mesmo ratos,
os pássaros voavam livremente sem me ver.

Meu corpo não vestia nada de seda, nem bordados e brilhos,
meus sapatos não eram de cristal.
Constrangida, senti-me mal.
 Eu, era só eu.

Não queria submeter-me ao mundo, onde muitos enganam.
Pensei ser uma flor, que nasce da terra,

e fertilizada faz nascer outras flores...
Seria eu mãe de todas elas.

O mundo disse que não.
Pensei ser o Sol e a Chuva,
que faz florescer o mundo...

O mundo disse que não.
Pensei ser um pardal.

Voar ao encontro do arco-íris e ultrapassá-lo...
O mundo disse que não.
Pensei ser um vaso de flores.
 Abraçaria todo o colorido e o perfume, e delas seria a rainha.
O mundo disse que não.

Pensei ser uma mulher carente... dona de pequenas e simples histórias.
No amor — frágil, sonhadora, quase perdendo o coração.

Fingem que me amam e eu finjo que acredito.
O mundo disse que isso me cai bem.

Pudesse eu unir meu concreto e meu abstrato,
posaria para uma foto e exporia na parede meu retrato...
Pensei juntar meus cacos pelo mar, pela areia, pelo chão...
O mundo me disse — Tem razão.
Pensei que poderia ser uma Cinderela...
Tantos sonhos! Devaneios... Nunca mais!
Serei apenas o acalanto de um abraço,
ficar no tempo e amenizando dissabores,
me eternizando e preenchendo espaço de cada entrelaço.
 

Pensei ser o mundo... 
E ele me disse que eu sou eu.

Lídia Valéria
Pensei que seria bom meu futuro.
O mundo aprovou, me abraçou e me deu de presente dois amores:
Minha filha, Meu Sol; meu filho, Meu Porto Seguro — Fontes de luz em minha vida.
Dois pontos de referência em minha caminhada.
Não quero do mundo mais nada!

quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de Março... Dia Internacional da Mulher — Um poema — Mulher Segura...



8 de Março... Dia Internacional da Mulher — Um poema... e mais um pouco de mim.

Mulher Segura
  
Fui Mulher...
Amada! Divina, majestosa...
Fui amada... De forma errada, mas amada...

Hoje Mulher madura...
Com boa estrutura, não amo como amei.
Tenho no alicerce amor sofrido, que, embora vivido
com planos especiais, não se edificou jamais.

Fui Mulher de planos, fé na vida, no amor,
sonhos e alegrias por amar demais...
Tudo isso deu a mim, Mulher, um valor
especial à minha existência.

Hoje, sou Mulher que não chora,
enriqueci-me, valorizei-me...
Apenas me apaixono... não amo mais...
A dor do amor travestiu-me
de MULHER SEGURA!

Madura! Segura!
Hoje sou apenas:
Mulher-anjo-mãe-senhora...
Nenhuma dor agora me devora.

Sou uma Mulher feliz.
Acredite se quiser! Sou Mulher!
Sei fingir, mentir... escapulir...
Por isso sou feliz...
Encabulei você?
Coisas de mulher...

Lídia Valéria

Precisamos estar com o coração firme
e buscar propósitos para nos transformarmos.
Jamais se desepere em meio às sombrias aflições da vida, 
pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher


Dizer que nós, mulheres, somos a válvula-mestra do Universo... é trivial...
"Somos Divinas e Maravilhosas!"


Mulher...
Ser que reflete luz para contagiar, agir, transformar,
em todos os lugares, em todos os olhares, por onde passar...
Leveza em tua vida inteira, para nela acreditar.
Às vezes não se dá por conta, mas no mundo é à beça
peça tão fundamental.
 És a prece que faz sair do parto,
um novo ser humano que a tua existência irá transformar.
Teu pranto flui com tanta graça, que a alegria que traça, 
não sei... Teu caminho é dor ou amor?
És fonte, és Primavera e Outono;
mereces um trono por teu vulto angelical.
Não conseguirão esquecer o que em ti resumes.
Milhões de livros são insuficientes para explicar tua essência;
és o ser exclusivo no teatro da vida.
De vôo doce, tens a chave do céu...
Dividirás, Mulher, com o mundo, ou levarás contigo esse mistério?

Lídia Valéria
Mulher — Fala do amor pela vida,
 mostra tua coragem, disfarça tua tristeza 
e encara a vida, que é bonita... é bonita... é bonita.
Lídia Valéria


domingo, 4 de dezembro de 2011

Reflexão para o Natal



É NATAL...

Neste NATAL, quando lembranças ruins vierem,
o sofrimento quiser entrar no seu coração,
a tristeza vier ao seu encontro...
deixe apenas rolar uma lágrima e depois... sorria.

Faça nascer do coração uma prece:

"Neste Natal, Senhor, dê-me um coração agradecido..."


Lídia Valéria



É tempo de Natal... Sorria!

sábado, 29 de outubro de 2011

Dia das Bruxas — 31 de outubro — É festa! É Hallowenn!


Há quem acredite em duendes e fadas... Há quem, como eu, além disso, devaneia e volta à infância, quase vivendo tudo outra vez. Brincar de faz de conta, super-heróis, acreditar que os desenhos das nuvens existem e, com soberba, achar que você mesma os desenhou com sua magia pura de criança que acredita e sonha. É acreditar e conversar com as fadas, tê-las como amigas e confidentes, oferecendo-lhes seu primeiro dente quando cai...

Ah,  feliz de quem sonha e atravessa o arco-íris em busca da felicidade. Eu fiz isso: sonhei e atravessei o arco-íris na infância, puberdade, adolescência; depois, ao ser mãe, com eles segui ainda mais sonhadora e confiante. Navegar em devaneios, sentindo-se mais perto do céu e das estrelas... Acreditar na chegada de um navio errante, trazendo o Capitão Gancho, tendo Peter Pan para nos defender, sem temer em dizer que sentia ciúme da Sininho, apaixonada por ele...  e nós, meninas, também.  Tempo de criança, sonhos puros, não podemos nos esquecer. Nossas realizações no presente têm muito com a infância vivida. Quem não sonhou não viveu.

Mesmo amando tudo isso, menina levada da breca, como eu, amava bruxas e seus caldeirões.  Apaixonda pela Madame Mim, das histórias em quadrinho, cresci alimentando ter poderes especiais,  sendo eles para bruxinha — do bem. Criava minhas artes de menina sapeca;  era travessa. Ainda hoje gosto de relembrar bruxinhas e bruxões, tudo dentro das maldades no bem, que costumamos chamar de "artes". Quantas vezes levei puxões de orelha por essas maluquices! Era uma bruxinha danada a fazer malabarismos nas artes. Livros de contos infantis com bruxinhas, tenho-os aos montes...

E vem aí o Dia das Bruxas — "Halloween"... Caveiras de abóboras, vestimentas de bruxas, doces e balas... A criançada adora e comemora. Um colorido mais escuro, mas a alegria contagiante torna tudo deslumbrante e o colorido se torna aconchegante.

Amo o Dia das Bruxas — do bem, a que só faz artes.

Meu Deus... Esqueci que cresci,  tenho mais idade... Mas estou aqui, que felicidade! 

Comemore o Dia das Bruxas. Sinta só o lado bom, do bem, e saiba, como criança, curtir... Olhe-se depois no espelho: seu rosto estará mais suave, terno, feliz, porque sem querer voltou a ser criança e valeu.
Não veja o mal onde não existe. Comemore. Vista-se de bruxa, ou de bruxo. Fure abóboras e use todas as suas velas para clarear sua vida; mesmo sendo uma caveira de abóbora, deixará sua noite feliz.

Diga "Xô" pra tristeza! Pense na Magia das Bruxas do bem e seja uma! Comece em sua casa, seus vizinhos, na família... mas não deixe passar esse dia sem pensar em palavras mágicas. Tente! Seu coração consente.

Entre comigo no clima do Halloween...  Faço um mergulho no recôndito do meu ser para redescobrir-me. Vem... Vem nessa magia comigo!

Sinto-me mágica, e então...






Lindamente Eu...
 
Lindamente, EU, Lídia Valéria, ao natural, tal e qual... 
Hoje, uma bruxinha.
Quando tomo minha poção, me transformo, e fico assim...
Alegre, ousada, soberba, feliz e sorridente.
Sei usar a palavra "ABRACADABRA"... e com ela,  quando quero,
faço maravilhas... mas também artes divertidas.
Não aprecio fofocas e malvadezas, então,
faço amigas ficarem gordas quando não são sinceras; as mentirosas,
faço crescer o nariz; as fofoqueiras, faço morder a língua;
as que lêem poemas só para criticar, faço o cabelo ficar sem brilho...
Assim... não sou uma bruxa malvaaaaaaaaaaaaaaaaada!
Sou boazinha, mas sou arteira...

Para você que me lê: beijos ardidos... abraços quebrantes... e ...
 "ULCAPULKA KALAMAZU..."
PULCA! ULKA!
KIKIKIKIKIKIKIKIKI!...
Ah, isso me deixa feliz. 
 
Lídia Valéria


Vista uma fantasia!
Sonhe! Cante! Dance! 
Lambuze-se de doces... Ofereça!
Viva esse dia! A vida passa depressa.
Tristeza, só amanhã; só amanhã;
então, sorria! Hoje! 
Lídia Valéria 

 

domingo, 24 de julho de 2011

25 de julho... Homenagem a meu filho, escritor profissional, Glauco Adams



Ninguém conhece os mistérios da vida, nem seu significado definitivo, mas, para você, meu filho, que acreditou em seus sonhos e em si mesmo, a vida mostrou que tudo é possível quando se sonha e se sabe esperar. 

O homem sonha. A obra nasce. As palavras são tecidas no sonho, depois no papel... Em decorrência, um livro. Você sonhou, teceu sua obra e conseguiu... Assim nasceu um escritor.


Esse é meu filho!














Amsterdã-Holanda

Dia do Escritor

Livro, o melhor companheiro! Faça do livro um objeto pessoal, um objeto íntimo. Quero homenagear todos os escritores, em especial um a quem dedico amor maior — amor de mãe. 

Meu filho Glauco Adams sempre dedicou parte de seu tempo escrevendo. Usava meus guardanapos de papel para escrever mensagens e as dava às minha visitas. Toda pessoa que nos visitava, levava uma mensagem sua.

Escritor desde menino, dedicava parte do seu tempo às letras, profissionalmente ou não. Sua mente sempre foi liberada a escrever, dando asas a sua imaginação, seus pensamentos, criatividade, sem nunca pensar em limites no tempo. Na escola, era chamado de "rato de biblioteca", tanto lia.


Nunca leu por hábito: como uma escova de dentes. Lia por vício, lia por dependência química. A literatura foi para ele a possibilidade de viver vidas múltiplas em algumas horas.  Segundo Glauco, tem finalidades práticas: amplia a compreensão do mundo, permite a aquisição de conhecimentos objetivos, aprimora a capacidade de expressão, além da mente mais aberta para todo o tipo de bate-papo, ou conversa formal.

Sua meta sempre foi para o público juvenil, mas conseguiu alcançar os leitores adultos, sem margem de idade. Escrever era a liberação de sua mente, pois escrevendo, dava asas aos pensamentos e à sua criatividade. Em seus livros publicados e adotados por muitas escolas do Brasil, conseguiu formar opiniões, e um deles serviu para incentivo e ajuda de muitos leitores.

Quando lemos, escrevemos, nossa imaginação nos leva ao mundo da fantasia, dos sonhos e da realidade. Apaixonado por aventuras, um de seus livros, AVENTURA ALUCINANTE,  alcançou muitas edições. Fez palestras para o público juvenil em várias escolas privadas, com muia aceitação e sucesso.

Tem um desejo inesgotável de escrever, um fascínio pela leitura e pela escrita. É um escritor nato. Sempre foi estimulado para a leitura e para escrever, já que isso era o que mais o fazia feliz. 

Hoje, escritor profissional, realizado e feliz, seu fascínio é admirável; nada o detém na corrida de seus pensamentos e de sua imaginação. Precisa escrever sempre mais e profundamente e nunca chega ao seu topo, seu ápice, pois, quando está finalizando uma idéia, outra adentra em seus sentidos,  com mais entusiasmo,  derrubando fronteiras, se impondo acima de tudo. Sua inspiração o faz refém em sua vida, sempre idealizando, sonhando. 

Seu nome não figura nos ícones da literatura, mas chegou a concretização de profundos objetivos. Exaltá-lo é preciso e sou feliz por usufruir de sua companhia. É meu escritor preferido, ponto de referência em minha vida e de sua irmã. Sou mãe que ama e reconheço minha "corujice".

Irá publicar dois livros este ano. Sou desmedida ao falar de meu filho, o escritor Glauco Adams. Sou orgulhosa, sou vaidosa, sou falante... e ele cresceu. Quando percebi, ele já era um escritor e já havia passado tantos anos...

Sou sua mãe, e mãe fala de seus filhos sem pensar se é desmedida ou não. Apenas fala.
Que mal há nisso?

Parabéns, meu filho. Merece ser exaltado por ser escritor.
Esse dia é seu e faço um brinde a você, não só como escritor, mas como filho, irmão, e por suas qualidades reconhecidas


Como disse, dá asas à imaginação...

Tenha um feliz dia, meu escritor preferido.
Lídia Valéria Peres

Um brinde: Tim-tim!


Sucesso é conseguir o que queremos. 
Felicidade é gostar do que conseguimos. 
Lídia Valéria Peres

                                                                                                                                   
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