domingo, 4 de dezembro de 2011

Reflexão para o Natal



É NATAL...

Neste NATAL, quando lembranças ruins vierem,
o sofrimento quiser entrar no seu coração,
a tristeza vier ao seu encontro...
deixe apenas rolar uma lágrima e depois... sorria.

Faça nascer do coração uma prece:

"Neste Natal, Senhor, dê-me um coração agradecido..."


Lídia Valéria



É tempo de Natal... Sorria!

sábado, 29 de outubro de 2011

Dia das Bruxas — 31 de outubro — É festa! É Hallowenn!


Há quem acredite em duendes e fadas... Há quem, como eu, além disso, devaneia e volta à infância, quase vivendo tudo outra vez. Brincar de faz de conta, super-heróis, acreditar que os desenhos das nuvens existem e, com soberba, achar que você mesma os desenhou com sua magia pura de criança que acredita e sonha. É acreditar e conversar com as fadas, tê-las como amigas e confidentes, oferecendo-lhes seu primeiro dente quando cai...

Ah,  feliz de quem sonha e atravessa o arco-íris em busca da felicidade. Eu fiz isso: sonhei e atravessei o arco-íris na infância, puberdade, adolescência; depois, ao ser mãe, com eles segui ainda mais sonhadora e confiante. Navegar em devaneios, sentindo-se mais perto do céu e das estrelas... Acreditar na chegada de um navio errante, trazendo o Capitão Gancho, tendo Peter Pan para nos defender, sem temer em dizer que sentia ciúme da Sininho, apaixonada por ele...  e nós, meninas, também.  Tempo de criança, sonhos puros, não podemos nos esquecer. Nossas realizações no presente têm muito com a infância vivida. Quem não sonhou não viveu.

Mesmo amando tudo isso, menina levada da breca, como eu, amava bruxas e seus caldeirões.  Apaixonda pela Madame Mim, das histórias em quadrinho, cresci alimentando ter poderes especiais,  sendo eles para bruxinha — do bem. Criava minhas artes de menina sapeca;  era travessa. Ainda hoje gosto de relembrar bruxinhas e bruxões, tudo dentro das maldades no bem, que costumamos chamar de "artes". Quantas vezes levei puxões de orelha por essas maluquices! Era uma bruxinha danada a fazer malabarismos nas artes. Livros de contos infantis com bruxinhas, tenho-os aos montes...

E vem aí o Dia das Bruxas — "Halloween"... Caveiras de abóboras, vestimentas de bruxas, doces e balas... A criançada adora e comemora. Um colorido mais escuro, mas a alegria contagiante torna tudo deslumbrante e o colorido se torna aconchegante.

Amo o Dia das Bruxas — do bem, a que só faz artes.

Meu Deus... Esqueci que cresci,  tenho mais idade... Mas estou aqui, que felicidade! 

Comemore o Dia das Bruxas. Sinta só o lado bom, do bem, e saiba, como criança, curtir... Olhe-se depois no espelho: seu rosto estará mais suave, terno, feliz, porque sem querer voltou a ser criança e valeu.
Não veja o mal onde não existe. Comemore. Vista-se de bruxa, ou de bruxo. Fure abóboras e use todas as suas velas para clarear sua vida; mesmo sendo uma caveira de abóbora, deixará sua noite feliz.

Diga "Xô" pra tristeza! Pense na Magia das Bruxas do bem e seja uma! Comece em sua casa, seus vizinhos, na família... mas não deixe passar esse dia sem pensar em palavras mágicas. Tente! Seu coração consente.

Entre comigo no clima do Halloween...  Faço um mergulho no recôndito do meu ser para redescobrir-me. Vem... Vem nessa magia comigo!

Sinto-me mágica, e então...






Lindamente Eu...
 
Lindamente, EU, Lídia Valéria, ao natural, tal e qual... 
Hoje, uma bruxinha.
Quando tomo minha poção, me transformo, e fico assim...
Alegre, ousada, soberba, feliz e sorridente.
Sei usar a palavra "ABRACADABRA"... e com ela,  quando quero,
faço maravilhas... mas também artes divertidas.
Não aprecio fofocas e malvadezas, então,
faço amigas ficarem gordas quando não são sinceras; as mentirosas,
faço crescer o nariz; as fofoqueiras, faço morder a língua;
as que lêem poemas só para criticar, faço o cabelo ficar sem brilho...
Assim... não sou uma bruxa malvaaaaaaaaaaaaaaaaada!
Sou boazinha, mas sou arteira...

Para você que me lê: beijos ardidos... abraços quebrantes... e ...
 "ULCAPULKA KALAMAZU..."
PULCA! ULKA!
KIKIKIKIKIKIKIKIKI!...
Ah, isso me deixa feliz. 
 
Lídia Valéria


Vista uma fantasia!
Sonhe! Cante! Dance! 
Lambuze-se de doces... Ofereça!
Viva esse dia! A vida passa depressa.
Tristeza, só amanhã; só amanhã;
então, sorria! Hoje! 
Lídia Valéria 

 

domingo, 24 de julho de 2011

25 de julho... Homenagem a meu filho, escritor profissional, Glauco Adams



Ninguém conhece os mistérios da vida, nem seu significado definitivo, mas, para você, meu filho, que acreditou em seus sonhos e em si mesmo, a vida mostrou que tudo é possível quando se sonha e se sabe esperar. 

O homem sonha. A obra nasce. As palavras são tecidas no sonho, depois no papel... Em decorrência, um livro. Você sonhou, teceu sua obra e conseguiu... Assim nasceu um escritor.


Esse é meu filho!














Amsterdã-Holanda

Dia do Escritor

Livro, o melhor companheiro! Faça do livro um objeto pessoal, um objeto íntimo. Quero homenagear todos os escritores, em especial um a quem dedico amor maior — amor de mãe. 

Meu filho Glauco Adams sempre dedicou parte de seu tempo escrevendo. Usava meus guardanapos de papel para escrever mensagens e as dava às minha visitas. Toda pessoa que nos visitava, levava uma mensagem sua.

Escritor desde menino, dedicava parte do seu tempo às letras, profissionalmente ou não. Sua mente sempre foi liberada a escrever, dando asas a sua imaginação, seus pensamentos, criatividade, sem nunca pensar em limites no tempo. Na escola, era chamado de "rato de biblioteca", tanto lia.


Nunca leu por hábito: como uma escova de dentes. Lia por vício, lia por dependência química. A literatura foi para ele a possibilidade de viver vidas múltiplas em algumas horas.  Segundo Glauco, tem finalidades práticas: amplia a compreensão do mundo, permite a aquisição de conhecimentos objetivos, aprimora a capacidade de expressão, além da mente mais aberta para todo o tipo de bate-papo, ou conversa formal.

Sua meta sempre foi para o público juvenil, mas conseguiu alcançar os leitores adultos, sem margem de idade. Escrever era a liberação de sua mente, pois escrevendo, dava asas aos pensamentos e à sua criatividade. Em seus livros publicados e adotados por muitas escolas do Brasil, conseguiu formar opiniões, e um deles serviu para incentivo e ajuda de muitos leitores.

Quando lemos, escrevemos, nossa imaginação nos leva ao mundo da fantasia, dos sonhos e da realidade. Apaixonado por aventuras, um de seus livros, AVENTURA ALUCINANTE,  alcançou muitas edições. Fez palestras para o público juvenil em várias escolas privadas, com muia aceitação e sucesso.

Tem um desejo inesgotável de escrever, um fascínio pela leitura e pela escrita. É um escritor nato. Sempre foi estimulado para a leitura e para escrever, já que isso era o que mais o fazia feliz. 

Hoje, escritor profissional, realizado e feliz, seu fascínio é admirável; nada o detém na corrida de seus pensamentos e de sua imaginação. Precisa escrever sempre mais e profundamente e nunca chega ao seu topo, seu ápice, pois, quando está finalizando uma idéia, outra adentra em seus sentidos,  com mais entusiasmo,  derrubando fronteiras, se impondo acima de tudo. Sua inspiração o faz refém em sua vida, sempre idealizando, sonhando. 

Seu nome não figura nos ícones da literatura, mas chegou a concretização de profundos objetivos. Exaltá-lo é preciso e sou feliz por usufruir de sua companhia. É meu escritor preferido, ponto de referência em minha vida e de sua irmã. Sou mãe que ama e reconheço minha "corujice".

Irá publicar dois livros este ano. Sou desmedida ao falar de meu filho, o escritor Glauco Adams. Sou orgulhosa, sou vaidosa, sou falante... e ele cresceu. Quando percebi, ele já era um escritor e já havia passado tantos anos...

Sou sua mãe, e mãe fala de seus filhos sem pensar se é desmedida ou não. Apenas fala.
Que mal há nisso?

Parabéns, meu filho. Merece ser exaltado por ser escritor.
Esse dia é seu e faço um brinde a você, não só como escritor, mas como filho, irmão, e por suas qualidades reconhecidas


Como disse, dá asas à imaginação...

Tenha um feliz dia, meu escritor preferido.
Lídia Valéria Peres

Um brinde: Tim-tim!


Sucesso é conseguir o que queremos. 
Felicidade é gostar do que conseguimos. 
Lídia Valéria Peres

                                                                                                                                   

domingo, 17 de julho de 2011

20 de julho... Dia do Amigo.

Compartilhar com amigos é ter harmonia e paz. Nos ensinam, nos ajudam, e sabem nos alegrar. Não entram em nossa vida por acaso: Chegam na hora de chegar. Precisamos deles para sermos felizes. Enfeitam a nossa vida!
Amigo é o irmão escolhido por nós.
Sou feliz, tenho amigos.
 
Amizade 

O mundo fica às vezes tão insignificativo...
como se de repente um disco se quebrasse
e perdêssemos o som...
O eco de sua própria voz no fundo do seu corpo...
Uma tristeza infinda e você se perde
no universo de seu mundo...
Multidões à sua volta, trabalho, diversões...
mas você, perdido no seu próprio mundo.
Subitamente você descobre que a única novidade
de sua vida é quem chega de mansinho
sempre nas horas mais críticas...
Com você expulsa seus temores, suas dores,
o faz crer que você pode ouvir a voz da natureza,
enxergar em seus mistérios só beleza...
Decididamente o faz ver que tem a perfeição
do seu corpo e pode transformar o mundo.
Chega como um Sol e de seu farol irradia luz.
Faz você ver com mais clareza o seu mundo...
Faz você sentir-se vivo na face da Terra.
É seu farol, sua lanterna, seu acalanto,
desperta-o dos seus temores, das suas dores...
acalma seu pranto...
Divide sua vida e faz cada qual com uma porção
e nunca o indaga que horas são,
dando a você sempre a razão para depois
lhe ensinar que a vida é uma poesia...
É como alguém que o vigia com magia
e lhe fala um verso, ou uma canção, para amenizar
seu coração enquanto sente que a vida o devora.
Parece que em suas veias um pouco do seu sangue corre
e com ele você ganha ritmo, não morre...
Ele sabe encontrá-lo quando você está perdido.
Você com ele se espreguiça, desperta, sorri...
Consegue do chão pegar seus pedaços,
você no espaço encontra seu ar... o chão torna-se
um tapete claro... você sente-se vivo!
Só o bem acontece e você muda seu rumo
quando divide com ele a vida, pedaços de sonhos...
Você encontra a luz no fim do túnel...
Isso tudo acontece quando se vive
o presente, sem falsidade,
uma grande amizade.
Amizade... rima com felicidade...
Amizade não tem idade:
na infância, na adolescência, na vida adulta...
e na melhor idade... 



Lídia Valéria
.
*Deixar de citar o valor da amizade de nossos amigos "superiores", os animais, seria perder a lucidez. Afeiçoar-se aos animais é chegar a alma perto do céu. São como nossos irmãos. Por que não?
Minh'alma é livre para amá-los... E sua alma, é livre ou coberta por véu?

Minha vida é pertinho do céu: Temos uma gata Vira Lata Pura, de treze anos de idade. Ela é a dona da casa e nos empresta para com ela morar. Minha cadela foi para o plano superior... e, com certeza, mora num jardim lindo. Eu creio e quero acreditar nisso. Faz-me muito bem.

Nossa gata: amada e fiel amiga.
Seu nome é Menina.
 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Renovação... Um pouco de mim... um pouco de nós.


Época da Páscoa... Pensamos logo em fazer algo diferente em relação à nossa maneira de vida.

Momento para uma reflexão mais introspectiva para tentar salvar alguns pensamentos, gestos ou atos menos nobres. Difícil aceitar, mas o mundo nos obriga, às vezes, ao desequilíbrio de tudo o que nos foi ensinado, e chegamos a perder o chão diante de nossas atitudes tomadas em meio ao desassossego de percalços que tentamos retalhar em nossa jornada. Nem sempre o tempo permite esse aprimoramento. 

Erramos, corrigimos, novamente erramos, e assim vamos pela vida à fora... Tentar constantemente! Sempre há um momento em nossas vidas onde podemos nos dispor a mudanças, mesmo que não radicais, mas servem para tentar soluções. Na realidade, mudanças triviais seriam mais aconselháveis, mas, imperfeitos que somos, sempre nos preocupamos em tentar provar que somos os donos da verdade; o errado assim se fortalece, formando uma redoma, assimilando ainda mais o conceito e forma de viver que adquirimos. Um bem camuflado para nosso ego.

É evidente que um coração alegre, seguro, confiante e esperançoso terá mais vitórias.  Ideal cultivar dentro de nós as coisas boas, a paz, o desejo de ser uma pessoa melhor, deixar como nosso rastro a semente do bem.

Reconheço que minha memória é um campo de rosas; isso é algo que levei muito tempo para aprender. Não devemos lamentar as coisas que perdemos, mas alegrar-nos por tê-las possuído e agradecer as novas conquistas.

Neste mundo, tudo nos é emprestado pelo universo. Nada eu possuo; nada é meu. Tudo a mim foi e é emprestado. Sou feliz por tudo o que tenho conseguido ao longo de minha caminhada, que é o espetáculo da vida.

Comece hoje a mudança de atitude, nesta semana em que estamos com espírito de união, estimulados pela Páscoa, que é "Mudança de Vida", ou seja, Vida Nova. Vou treinar o desapego. Será um desafio que tentarei vencer. 

E você? Treinará também?

Meus melhores cumprimentos para uma Feliz Páscoa!


Renovação

Sinto minh'alma com suave colorid0,
meu coração sutilmente mais florido.
A magia adorna meu espírito,
sinto-me radiante como a primavera.

Minha mente às vezes divaga...
   de bons sentimentos sinto-me enflorada.
 Pedras do caminho faço degraus;
  me levam ao céu, sou Lua, sou fada.

Meu coração é como de menina,
minha melodia é terna e suave.
 Meu canto é calmo e não desafina:
 notas musicais como o vôo de uma ave.

Sou flor de pétalas com leve perfume,
 deixo odor em todas as estações.
Lembranças, quimeras, ausências, saudade,
e diante delas minha mente  se impõe.

Sou porto alagado, porto seguro;
curo as feridas, exponho tristezas.
 Mesmo no frio, minh'alma se aquece,
no amor busco sombra mesmo no escuro. 

Meus cacos no chão são estilhaços
ao tecer ilusões, promessas e cantos.
Remendo meu chão com pedaços de sonhos,
e dou de presente sorriso em retrato.

Apago a tristeza da rua, do vento,
alento meu rosto da mágoa e do mal.
Algemo a esperança no canto do peito,
penduro as lembranças no sol, no varal.

Meu rumo é a ponte no alto do vôo,
que entôo ao vento curtindo a ilusão.
Cantando, dançando, seguindo meu tom,
me olho no espelho, retoco o batom.

Meu eu tem um som de bravo gemido
em busca de chão a plantar emoções.
Adubo meu solo com nostalgias,
me calo, não choro, me inspiro em trovões.

Deixo gravado no ego e na história
  o beijo calado no enlace de mãos...
Com olhos molhados selo os resquícios
da vida, dos sonhos, dos cacos no chão.


Lídia Valéria
Nâo tenha medo de assumir a direção e as mudanças de sua vida.
Faça uma assepsia completa no coração; cure velhas feridas.
Ame-se. Renove-se.
Lídia Valéria

domingo, 13 de março de 2011

Folhas Secas

Não basta apenas viver, é preciso sonhar.
Muitas vezes sonhamos de olhos abertos e podemos ver nossa realidade exposta e o avesso de nossa alma, que mostra de forma explícita nossos enganos.

Vemo-nos diante de folhas secas, e junto delas a percepção de todas as nostalgias, presunções, fantasias, deslumbramentos, amor antigo, pensamentos vagos que nos levam a abordar o passado, tentando ver o que nos desalinhou e decepcionou a nós mesmos e as outras pessoas. 

Quantas absurdas soluções levaram-me ao nada... Jurei muitas vezes, a mim mesma, que não repetiria essa trajetória sem prumo, agarrada à minha insensatez, pensando ser a dona do mundo...

Posso notar que hoje as decisões da rotina de minhas atitudes são bem menores. Previno-me contra infelicidades futuras, confidenciando-me, comigo mesma, normas para traçar meu caminho, mesmo que seja em chão duro, em meio a folhas secas.

Caem em meu caminho, fazendo-me caminhar por entre elas em reminiscências mais conscientes e sutis. Mesmo que me deixem em chão árido, sinto-me possuída de energias acalentadoras que enlevam minh'alma. Guardo-as em folhas marcadas de livros, onde, com o tempo, já não serão 'folhas', mas uma só folha.  

Para manter minhas lembranças, por precaução, às vezes tomarei as folhas em minhas mãos. Nelas guardo minha história. Darei uma olhadinha nas folhas antigas, que são a história de todas as infelicidades que eu mesma plantei. O tempo passará e apenas uma folha restará. Será a prova de que realmente restam apenas recordações vagas.

Terei o meu jardim, onde olharei as flores que cobrirão as folhas secas... Tudo será passado. Que nesse dia eu tenha toda a glória e o esplendor mostrando a saída de minha fragilidade humana, para a entrada no infinito de meu grito prensado em meu coração.

Que a felicidade, mesmo que não duradoura, faça-me saltar para a frente, sem receio, abortando-me de hábitos que me levam ao descuido de minha segurança emocional. Que eu possa dançar, mesmo à beira do abismo, cantando melodiosamente, segurando um grito. Quero acampar meu sorriso, mesmo que emanando cinismo e ironia, aprendendo a rir de mim mesma, e que assim me revele ao mundo.

Voltarei a cantar as cantigas esquecidas e serei outra vez uma fortaleza, não a redoma que me afastou do mundo. Voltar aos tempos de criança, em uma cantiga de roda, ou em um carrossel... meu rosto ao vento, encarando a vida como uma aventura.

Quero recomeçar...  mas ainda não tentei.

E você, já sentiu-se assim, como eu?




Folhas Secas

 Mesmo caindo, as folhas mostram
  o meu resfôlego...
para dizer que te amo ainda.
Sutilmente, nas folhas secas, o meu amor existe.
As folhas caem e suavizam meus sonhos.
São como cristais que rolam quentes de meus olhos
por sentirem a falta sua
ao lembrar de seu sorriso, seu perfume...
Durante a vida, não usarei a força
para destruir as folhas secas
  que foram colocadas no meu caminho.
Usarei a minha alma para colocá-las
à margem da estrada,
onde jamais me incomodarão.
Meu coração pulsa feliz.
Debruço-me sobre as folhas
jogadas ao vento pela natureza
e torna-se mágico este lugar.
  Me embalo na paixão de viver.
São folhas cheias de mistérios...
  reminiscências, utopias, magia e devaneios...
Ao final do dia, o brilho do arco-íris
me arrebatará dessa paixão.
  Ao anoitecer, anjos em sentinela
me guardarão descendo do céu,
cobrindo-me de estrelas.
Em meio a essa magia, embriagada por enlevos,
 derramarei meus últimos cristais.
Abortada desse amor, não terei mais ais...

                                                         Perder-me por amor – não mais.

Lídia Valéria

Fácil percorrer a estrada do ideal 
entre as flores do próprio reconhecimento,  
questionando as dúvidas guardadas.
A luz da razão nos orienta que somos como o Sol 
e a Água vertente atrás de nossa consciência.
 Lídia Valéria

terça-feira, 8 de março de 2011

Honra-me dedicar esta homenagem, feita a mim, para todas as mulheres


Muitos compromissos, por mudança de país, impediram-me de atualizar meu blog. Para minha felicidade, recebi uma homenagem, com um poema de autor desconhecido, de uma amiga leitora. Amiga virtual que tornou-se real em minha mente, em meus dias, harmonizando minha vida com seus comentários em meu blog de forma rotineira e com muita doçura. 

Sempre presente de forma gentil, educada e elegante em seus e-mails, que se tornaram preciosidades para eu acreditar que vale à pena continuar escrevendo, mesmo que seja em forma de aprendiz de poeta. Um luxo ler tudo o que ela me escreve e se faz presente em meu espaço poético — assim como os outros que me visitam.

Ah, o que seria de nós, aprendizes de poetas, não fossem esses anjos humanos que nos enlevam e nos fazem acreditar que podemos insistir em desenhar nossos sentimentos através da escrita e de inspirações, nesta tela onde tentamos passar alegrias, às vezes um desabafo, outras vezes, apenas melodiosas escritas a que damos com ousadia o nome de poema, verso, poesia...

Entro em devaneio e meu dia torna-se mais harmonioso com as considerações de todos que me visitam e deixam um rastro amigo com palavras acalentadoras. Meu espaço fica perfumado pelas palavras que iluminam meu blog.

Agradeço a todos os meus leitores. Hoje, especialmente à minha leitora assídua que é a professora Albani Gomes da Siva, pessoa singular, que aprendi a admirar com seu contato amigo. Ela tem doçura nas palavras, deixando-me sentir como se realmente fosse uma poetisa. Seu incentivo talvez me leve ao luxo de merecer esse título, quem sabe...

Repasso o que recebi orgulhosamente dela neste dia especial: Dia Internacional da Mulher.
Fico-lhe grata, doce amiga virtual, mas real em meu coração.
 
Dedico esta homenagem a todas as mulheres... Divinas e Maravilhosas!


Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis,
  divide sua alma em duas
para carregar tamanha sensibilidade e força.
  Ganha o mundo com sua coragem;
  traz paixão no olhar...
Mulher,
que luta pelos seus ideais,
que dá a vida por sua família.
Mulher,
que ama incondicionalmente;
que se arruma, se perfuma,
que vence o cansaço.
Mulher,
que chora e ri.
Mulher que sonha...
Tantas mulheres, belezas únicas, vivas,
cheias de mistérios e encantos.
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...
Para você, Mulher tão especial...

Feliz Dia Internacional da Mulher!

(Autor desconhecido)


Obrigada, amiga leitora, Albani.
Lídia Valéria

Uma palavra amiga  me afaga, me acalenta ...
Um poema me leva às alturas e faz reflorescer 
meu coração, minh'alma, meu espírito.
Lídia Valéria


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Desculpando-me...



Peço desculpa a meus leitores/amigos pelas actualizações menos frequentes, aqui no blog, nos últimos dias.
Estou em fase de mudança de casa. Na verdade, mudança de país, o que envolve um período de adaptação com muitos detalhes a resolver.

Abraços… Conto com vocês na minha volta… e um ótimo 2011!

Lídia Valéria Peres 
Portugal

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