quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Filho...



Filho

Não olha para mim em forma humana.
Encontra-me dentro de ti, em teu coração.
Se acaso te perderes, se precisares buscar-me, aflito... 
por me teres perdido no tempo... no espaço...
Sabes que estás de pés fincados em meu coração, e criaste raiz.
Deixei teu corpo sair de mim...
Vejo-te belo e forte e me regozijo.
Posso abraçar-te... assim, posso abraçar o meu coração, pois és parte de mim.
Não te perco, pois sou tua raiz.
Se em teu caminho quebrares partes, mesmo assim estarás inteiro em mim, pois eu sou o seu todo.
Ao saíres, criaste asas e agora podes voar.
Teu vôo terá meu coração como guia de forma espiritual.
E assim serei eternamente.
Tu e eu somos uma coisa só... Não posso fazer malgrados a ti sem me ferir.
Serei sempre o teu refúgio, pois a raiz não é nada sem o esplendor de seus galhos.
                    E tu nada serás sem a terra que te fez brotar.

Lídia Valéria Peres


                    A disponibilidade do amor de mãe gera amor infinito,
 se desdobra e ultrapassa a barreira do limite, 
unindo a sabedoria à magia...
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