A vida é uma escola e estamos aqui para aprender. Problemas... vêm e vão. Algumas pessoas seguem na vida formando novos caminhos; outras, remando barcos, mas perde-se a vida muito cedo. Estamos de passagem; a vida é curta para ser desperdiçada.
Acredito sempre que o melhor está para acontecer.
Temos instantes de incertezas, emoções insensatas, caímos em abismos, apagamos a luz do universo. Todo nosso progresso se faz a partir das tentativas de melhorar o que já se sabe, ou de aprender aquilo que ainda se desconhece, numa sucessão de acertos e desacertos, saber que todos passamos por tropeços, erros, até encontrar os caminhos que nos levam à felicidade.
O progresso interior nos leva à melhora de nossa paisagem íntima, em uma forma magistral de, mesmo em erro, buscar os caminhos do acerto, podendo, assim, curtir a beleza e o perfume sutil das flores, a carícia de suas pétalas em nosso rosto. Sempre é preciso reciclar nossos sentimentos, nossos gestos, ações, empatia, para germinar tal qual uma flor, florescendo.
Renascer, quem sabe, com a simplicidade, pureza e a superioridade dos animais.
Difícil, mas não impossível.
Preciso...
Tentar, mesmo com os olhos rasos d'água,
que rola quente em minha face,processar o futuro, mesmo que o passado
testemunhe motivos para mágoas.
Não evidenciar meus erros de ontem com desapreço,
mas valorizar meus esforços de hoje.
Ver chances de crescer, e não obstáculos,
vendo a vida como término de viagem.
Fugir de mim a angústia, a incerteza, o medo, decepções,
deslumbramentos; redescobrir-me sem apego.
Descobrir-me diante do espelho com serenidade
de onde me envolverei em todas as possibilidades
de sossego, sonhos, de renovação, aconchego.
Não furtar-me de mim, nem olhar para o nada...
Não envolver-me na emoção de que a vida
será sempre doce, uma eterna alvorada.
Desdenhar a tristeza e a crença na lealdade,
acreditando na fidelidade apenas dos animais,
amigos leais, carinhosos e superiores, e ter o
coração não adormecido às maldades a eles, sem leis.
Saber que a sabedoria é filha do tempo...
e, com sinceridade, insistir na juventude.
Sentir-me bem da vantagem de mais que os jovens,
ter idade para dizer — ah, se soubessem o que sei...
Calar-me diante da mediocridade e da promiscuidade,
sabendo que ficarei sozinha, sem respaldo, sem prumo.
Aceitar que colhemos também o que não plantamos,
mas nem por isso deixar de estender minhas mãos.
Ver além das aparências — a essência invisível aos olhos.
Crer que as águas das fontes não sentem saudade do mar...
Apreciar o cheiro da chuva, que lava o tempo perdido,
marcas de sonhos à deriva e cicatrizes triviais.
De serenidade, em acordo com minha ansiedade,
amar-me profundamente, orgulhar-me de mim,
não querendo saber o quanto irão amar-me.
Tranquilidade estampada em meu rosto,
para que ninguém duvide que mereço respeito,
que a própria vida diga que estou longe do oposto.
Não ser a mais forte; sentir saudade da infância,
e acreditar que as nuvens se encontram para conversar...
Ser inteligente para sobreviver e me adaptar às mudanças.
Ver que as pequenas coisas, que parecem não ser nada,
obsoletas... sutilmente trazem paz.
Sorrir sempre e dizer o primeiro olá!...
No desconforto da dor, saber que estou viva e agradecer.
Entender o porquê do prateado em meus cabelos pelo tempo,
linhas em meu rosto mostrando experiências vividas;
linhas como mapas; pontos mostrando tesouros só meus.
Entender os sonhos alheios sem nada cobiçar,
não trair confidências e nunca segredos contar.
Abraçar-me com gosto, me respeitar, beijar minh'alma,
refletida, reflorescida e estampada em meu rosto,
para que minha história nunca tenha um ponto final.
Conservar meus invisíveis neurônios, meu cérebro,
minha mente, tesouro que posso e devo aumentar.
Preciso... até mesmo borboletear,
divagando como as borboletas... devaneando...
acreditando que além do horizonte tudo é mais bonito,
por isso minha direção será sempre rumo ao arco-íris...
Voar...
Sem medo de perder as asas.
Preciso.
Lídia Valéria
Não evidenciar meus erros de ontem com desapreço,
mas valorizar meus esforços de hoje.
Ver chances de crescer, e não obstáculos,
vendo a vida como término de viagem.
Fugir de mim a angústia, a incerteza, o medo, decepções,
deslumbramentos; redescobrir-me sem apego.
Descobrir-me diante do espelho com serenidade
de onde me envolverei em todas as possibilidades
de sossego, sonhos, de renovação, aconchego.
Não furtar-me de mim, nem olhar para o nada...
Não envolver-me na emoção de que a vida
será sempre doce, uma eterna alvorada.
Desdenhar a tristeza e a crença na lealdade,
acreditando na fidelidade apenas dos animais,
amigos leais, carinhosos e superiores, e ter o
coração não adormecido às maldades a eles, sem leis.
Saber que a sabedoria é filha do tempo...
e, com sinceridade, insistir na juventude.
Sentir-me bem da vantagem de mais que os jovens,
ter idade para dizer — ah, se soubessem o que sei...
Calar-me diante da mediocridade e da promiscuidade,
sabendo que ficarei sozinha, sem respaldo, sem prumo.
Aceitar que colhemos também o que não plantamos,
mas nem por isso deixar de estender minhas mãos.
Ver além das aparências — a essência invisível aos olhos.
Crer que as águas das fontes não sentem saudade do mar...
Apreciar o cheiro da chuva, que lava o tempo perdido,
marcas de sonhos à deriva e cicatrizes triviais.
De serenidade, em acordo com minha ansiedade,
amar-me profundamente, orgulhar-me de mim,
não querendo saber o quanto irão amar-me.
Tranquilidade estampada em meu rosto,
para que ninguém duvide que mereço respeito,
que a própria vida diga que estou longe do oposto.
Não ser a mais forte; sentir saudade da infância,
e acreditar que as nuvens se encontram para conversar...
Ser inteligente para sobreviver e me adaptar às mudanças.
Ver que as pequenas coisas, que parecem não ser nada,
obsoletas... sutilmente trazem paz.
Sorrir sempre e dizer o primeiro olá!...
No desconforto da dor, saber que estou viva e agradecer.
Entender o porquê do prateado em meus cabelos pelo tempo,
linhas em meu rosto mostrando experiências vividas;
linhas como mapas; pontos mostrando tesouros só meus.
Entender os sonhos alheios sem nada cobiçar,
não trair confidências e nunca segredos contar.
Abraçar-me com gosto, me respeitar, beijar minh'alma,
refletida, reflorescida e estampada em meu rosto,
para que minha história nunca tenha um ponto final.
Conservar meus invisíveis neurônios, meu cérebro,
minha mente, tesouro que posso e devo aumentar.
Preciso... até mesmo borboletear,
divagando como as borboletas... devaneando...
acreditando que além do horizonte tudo é mais bonito,
por isso minha direção será sempre rumo ao arco-íris...
Voar...
Sem medo de perder as asas.
Preciso.
Lídia Valéria
Seja qual for o drama que nos assola o coração, devemos
almejar o entendimento dos erros e a disposição para acertar.
É preciso tentar renovação para abrandar nosso coração.
Todo dia que amanhece é oportunidade de recomeço,
de refazer valores, de retomar caminhos.
Lídia Valéria