Acredito que sempre haverá alguém que se reconhecerá neste poema.
Recordar não é viver?
Recordar não é viver?
O país da fantasia, que habitei na mocidade,
ficou para trás, no passado.
Resta-me, desse tempo perdido, a saudade...
Chegaste quando eu te sonhava.
De súbito, acendeu a chama, nunca havia amado.
Em algum lugar no passado te perdi,
a vida ficou insignificativa, como um
filme que perdesse o som, as legendas, que nem mesmo li.
Minha alma perdida no passado, o sonho que vivi.
Os sonhos, as memórias eu afago.
Meu passado, espelho do meu mundo...
O presente me cerca... e não abro mão
de minha face de menina-moça, para refletir
a imagem de minha vida com ironia,
quando antes, te amando, eu sonhava, sorria.
Há sempre um momento do tempo em que
uma porta se abre e recordo o passado, meu ninho,
que adentra na minha recente vida.
Recordo-me, louca de amor, espalhei meus sonhos
a teus pés... e você pisava com carinho,
pois eram meus sonhos.
Era apenas o que sou hoje: meus sonhos.
Amei você num doce acolhimento que faz entender
com os olhos da alma, não a visão de um rosto.
Deixei minha alegria estar na tua e deixaste
a tua ser minha, com amor, alegrias, de mãos dadas,
espalhando alegria a quem não tinha.
Amei com ousadia, maior que o mar...
Amei e acreditei que mesmo se um dia estivéssemos
longe, separados, como a primavera que vai e volta,
como fazem as ondas do mar... você voltaria.
Mas em algum lugar do passado te perdi.
No presente, no coração fechado me recolhi.
Jamais esquecerei o abraço quente
que me trouxe teu olhar.
Lembro-me, sorriso de menina-moça, rosto solene,
perene no amor, onde havia harmonia, liberdade e sabor ardente.
Amor grande e distante, tão bem fez à minha vida
a gente ter sonhado e vivido o sonho.
Ah, amor fenecido... Dois amantes que morreram
e que um dia se amaram tanto...
Parece um sonho que eu tenha vivido.
Busco no passado o amor que vivi, onde dei
tudo de mim, sem jamais de nada despir.
O passado vem como um mar profundo, e eu
chego à tona de todos os naufrágios...
Sinto o cheiro do mar e do próprio vento.
Nosso amor, um sonho fecundo... não era
para este nem para o outro mundo...
Pudesse, eu diria:
"Lindo amor do passado, acorde para mim".
ficou para trás, no passado.
Resta-me, desse tempo perdido, a saudade...
Chegaste quando eu te sonhava.
De súbito, acendeu a chama, nunca havia amado.
Em algum lugar no passado te perdi,
a vida ficou insignificativa, como um
filme que perdesse o som, as legendas, que nem mesmo li.
Minha alma perdida no passado, o sonho que vivi.
Os sonhos, as memórias eu afago.
Meu passado, espelho do meu mundo...
O presente me cerca... e não abro mão
de minha face de menina-moça, para refletir
a imagem de minha vida com ironia,
quando antes, te amando, eu sonhava, sorria.
Há sempre um momento do tempo em que
uma porta se abre e recordo o passado, meu ninho,
que adentra na minha recente vida.
Recordo-me, louca de amor, espalhei meus sonhos
a teus pés... e você pisava com carinho,
pois eram meus sonhos.
Era apenas o que sou hoje: meus sonhos.
Amei você num doce acolhimento que faz entender
com os olhos da alma, não a visão de um rosto.
Deixei minha alegria estar na tua e deixaste
a tua ser minha, com amor, alegrias, de mãos dadas,
espalhando alegria a quem não tinha.
Amei com ousadia, maior que o mar...
Amei e acreditei que mesmo se um dia estivéssemos
longe, separados, como a primavera que vai e volta,
como fazem as ondas do mar... você voltaria.
Mas em algum lugar do passado te perdi.
No presente, no coração fechado me recolhi.
Jamais esquecerei o abraço quente
que me trouxe teu olhar.
Lembro-me, sorriso de menina-moça, rosto solene,
perene no amor, onde havia harmonia, liberdade e sabor ardente.
Amor grande e distante, tão bem fez à minha vida
a gente ter sonhado e vivido o sonho.
Ah, amor fenecido... Dois amantes que morreram
e que um dia se amaram tanto...
Parece um sonho que eu tenha vivido.
Busco no passado o amor que vivi, onde dei
tudo de mim, sem jamais de nada despir.
O passado vem como um mar profundo, e eu
chego à tona de todos os naufrágios...
Sinto o cheiro do mar e do próprio vento.
Nosso amor, um sonho fecundo... não era
para este nem para o outro mundo...
Pudesse, eu diria:
"Lindo amor do passado, acorde para mim".
Lídia Valéria
O amor é como a semente que germina
conforme o solo onde é colocada.
Os frutos ficam por conta do terreno onde caem,
que tem que ser fértil para que produza a felicidade.
Lídia Valéria
conforme o solo onde é colocada.
Os frutos ficam por conta do terreno onde caem,
que tem que ser fértil para que produza a felicidade.
Lídia Valéria